A voz materna : Mary Wollstonecraft e Michèle Roberts

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A experiência da maternidade tem suscitado complexos sentimentos desde os mitos existentes nas primeiras sociedades, que comparavam a capacidade reprodutiva das mulheres às forças da natureza. Durante os séculos, tal comparação foi distorcida pela sociedade patriarcal para satisfazer seus interesses, causando a opressão e o sofrimento de milhares de mulheres. Esse processo está presente também na literatura, que é capaz de refletir e perpetuar essas distorções ou desconstruí-las, contribuindo para novas visões dessa complexa experiência. Neste trabalho, analiso a representação da maternidade em romances de autoria feminina, mais precisamente, Maria, or the Wrongs of Woman e Mary, a Fiction, de Mary Wollstonecraft (escritora inglesa do século XVIII), e Fair Exchange, de Michèle Roberts (escritora inglesa contemporânea), auxiliada por exemplos em diversos textos teóricos de como o papel da mãe foi construído ao longo do tempo e pela contribuição dos estudos feministas para a desconstrução dos mitos patriarcais sobre a maternidade.

ASSUNTO(S)

literatura brasileira maternidade feminismo e interdisciplinaridade

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