A não-escola: os sentidos atribuídos à escola e ao professor hospitalares por pacientes oncológicos
AUTOR(ES)
Marchesan, Eduardo Caliendo, Bock, Ana Mercês Bahia, Petrilli, Antonio Sergio, Covic, Amalia Neide, Kanemoto, Eduardo
FONTE
Psicologia: Ciência e Profissão
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Este estudo busca compreender a dimensão subjetiva de pacientes oncológicos que estudam ou estudaram na escola hospitalar do IOP-GRAACC-UNIFESP. Através de uma metodologia qualitativa baseada na Psicologia sociohistórica, há o objetivo de apreender os sentidos atribuídos pelos sujeitos estudados à escola hospitalar, ao professor hospitalar e à aprendizagem que ocorre nesse contexto. Foi possível observar que a escola hospitalar é marcada pela ausência significativa dos elementos que compõem o sentido acerca da instituição escolar tradicional, ao mesmo tempo em que é vista como um espaço de aprendizagem considerado mais agradável. O professor é carregado de uma carga afetiva bastante positiva, e o saber por ele vinculado ganha aspectos diferenciados. A escola hospitalar deve se afirmar e pautar sua atuação nas suas diferenças, mesmo quando baseadas na ausência, assumindo-se, assim, como espaço escolar específico.
ASSUNTO(S)
ensino hospitalização escolas câncer
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