A mulher presa, sonhos e frustrações: a escola no sistema carcerário.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Este trabalho tem como objeto de estudo a mulher egressa do Sistema Carcerário, especificamente, aquelas que estudaram nas escolas da Penitenciária Feminina da Capital (PFC) e na Penitenciária Feminina do Butantã-PFB (regime semi-aberto). Tem como objetivo básico verificar a importância da educação formal e não-formal na Escola no Sistema Carcerário para mulheres, também, como os resultados alcançados por elas mediaram a inserção social, a interação com o mundo do trabalho e a evolução dos aspectos relativos à conquista da cidadania após o Cárcere. Noutras palavras, analisar como estas ex-alunas se apropriaram dos conhecimentos viabilizados pela educação enquanto elas estiveram naquele ambiente de adversidades. Os resultados alcançados permitem afirmar que a educação formal assim como a não-formal são suportes imprescindíveis na elevação da auto estima, na inserção social e profissional das pessoas que estão, ou estiveram sob privação de liberdade; por esta razão, merecedoras de mais atenção e esforços por parte do Estado, no sentido de gerir políticas públicas mais satisfatórias que permitam maior interação entre a comunidade encarcerada, gestores das unidades prisionais, professores, escola e a sociedade.

ASSUNTO(S)

educação carcerária educação e trabalho inserção social. educacao prison education, education and work and social inclusion.

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