Movimento Camponês em Itauçu: sonhos, utopias e frustrações
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/09/2012
RESUMO
O objetivo é analisar a forma como os trabalhadores rurais, agentes coletivos e individuais, elaboraram suas estratégias de ação em relação à questão da apropriação da renda da terra. Partimos do problema camponês como uma temática que pode explicar a questão agrária na sociedade brasileira, sendo o resultado das particularidadeshistóricas do processo social do desenvolvimento do capitalismo brasileiro. Os referenciais teóricos que nos deram pistas das lutas pela renda da terra foram construídos com base nas leituras de Martins, Pessoa, Borges, Duarte e Guimarães e muitos outros. Os resultadosforam interessantes, percebemos os diversos momentos da luta pela renda da terra em Goiás: primeiro, as utopias socialistas, com as Ligas Camponesas, o Movimento de Educação de Base (MEB) e Ação Popular (AP); depois, a utopia da construção de uma nova sociedadepelas Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s); e, finalmente, a luta por um desenvolvimento sustentável e uma economia solidária. Percebemos que a globalização impõe hoje novos sonhos, não mais a revolução, mas a busca por uma melhor qualidade de vida e a preocupação com as questões ecológicas. Enfim, a história dos movimentos sociais dos trabalhadores rurais de Itauçu contribui para o conhecimento dos conflitos gerados pela expansão do capitalismo no campo em Goiás.
ASSUNTO(S)
luta pela terra. globalização. desenvolvimento sustentável. cebs
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