A morte no cotidiano da graduação: um olhar do aluno de medicina
AUTOR(ES)
Duarte, Anaísa Caparroz, Almeida, Débora Vieira de, Popim, Regina Célia
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/08/2015
RESUMO
Trata-se de estudo qualitativo com objetivo de descrever como os alunos do quarto e sexto ano de graduação em medicina humana lidam com situações que envolvem a morte. Foi utilizado o referencial teórico-metodológico da fenomenologia. Tanto os alunos do quarto quanto os do sexto consideraram a morte um tabu por ser tema pouco discutido na formação médica. Para os alunos do quarto ano, os sentimentos e sensações desagradáveis que acompanham a morte no contexto do cuidar são amenizados pela presença do professor e a expectativa de aprendizagem. Já os alunos do sexto ano revelaram que vivenciar contexto de terminalidade e morte permitiu aprendizado, incorporação do tema no cotidiano médico, mesmo com as inseguranças e dificuldades apresentadas. Portanto, além do conhecimento técnico-científico, habilidades nas relações interpessoais e a afetividade do profissional médico são importantes no enfrentamento do desgaste da prática clínica.
ASSUNTO(S)
morte estudantes de medicina educação médica pesquisa qualitativa
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