A inserção de idosos do Instituto Henrique da Silva Semente (IHESS) no município de Indaiatuba/SP na era digital: contribuições fisiogerontológicas
AUTOR(ES)
Carvalho, Eliana, Arantes, Rodrigo Caetano, Cintra, Angélica Sartori Rossi
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Introdução: A evolução das Tecnologias de Informação fazem parte do cotidiano das pessoas e, de forma direta ou indireta, atinge a população de idosos. A presença dessas tecnologias no ambiente doméstico, tais como: telefones celulares, smartphones, computadores, tablets e outros, onde o idoso convive com a família, torna cada vez mais importante a contextualização do idoso no universo tecnológico. Objetivo: Descrever quais as contribuições obtidas pelos idosos frente ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), as interferências em suas Atividades de Vida Diária (AVDs) e quais as contribuições fisiogerontológicas para que o idoso faça o melhor uso das TICs. Método: A amostra do estudo foi por conveniência, realizada com 30 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, estudantes de Informática no Instituto Henrique da Silva Semente (IHESS). Para a realização da pesquisa, foram considerados dados demográficos e sociais, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e Mini Exame do Estado Mental (MEEM). A pesquisa foi realizada entre abril e maio de 2014. Resultados: A idade média dos participantes foi de 67,9 anos com predominância do sexo feminino, 76,7%. Dos entrevistados, 83,3% fazem uso do computador no ambiente doméstico; 66,6% têm algum tipo de dificuldade no manuseio do computador; 86,6% fazem uso de TICs no seu cotidiano. Apesar das dificuldades no manuseio dos dispositivos, oriundas das limitações impostas pela idade, observou-se que a igualdade de faixa etária estimula a interação com os amigos e familiares, pois 100% dos entrevistados demonstraram excelente relacionamento interpessoal com o grupo da turma de informática. Constatou-se também que o idoso tem muita vontade de aprender e interagir através do uso de artefatos tecnológicos e um maior engajamento das idosas nas atividades recreacionais e educacionais, onde as esposas encorajam os maridos a frequentarem o curso de informática. Contudo, observou-se riscos exemplares do mau uso dos aparelhos, como má postura no manuseio dos dispositivos eletrônicos ou da longa permanência em posição inadequada. Conclusão: A inserção dos idosos no IHESS ou em qualquer outra atividade socioeducacional deve prezar pelo contexto familiar em que vivem, bem como disponibilizar profissionais para orientações fisioterapêuticas e gerontológicas, no sentido de garantir o bem-estar e qualidade de vida especificamente nessa fase da vida, a velhice.
ASSUNTO(S)
idoso envelhecimento inclusão digital cognição novas tecnologias
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