A formação do temperamento, da fecundação ao desmame e o comportamento infrator na adolescencia / The formation of the temperament from conception to weaning and the delinquent behavior in adolescnece

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

OBJETIVO: Identificar fatores maternos vivenciados no período da concepção até os nove meses de vida em relação ao comportamento infrator na adolescência. MÉTODOS: Entrevistas com mães de adolescentes em conflito com a lei cumprindo Medida Sócioeducativa (MSE) e sem o mesmo conflito. Foi aplicado questionário de enfoque retrospectivo longitudinal da concepção aos nove meses de vida do bebê, nos Centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Menor (CRIAM) e escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro, enfocando escolaridade, estado civil ao engravidar, ciência da gravidez, acompanhamento pré-natal, aborto, apoio do parceiro, bebida/fumo, agressão psicológica, ansiedade, tipo de parto, o estado de saúde do bebê, permanência na incubadora, problemas na amamentação e informações do perfil das mães destes adolescentes. A análise estatística utilizou o Teste Qui-quadrado. RESULTADOS: Foram entrevistadas 162 mães de adolescentes, sendo 85 mães biológicas de adolescentes em conflito com a lei e 77 mães biológicas de adolescentes sem o mesmo conflito. As mães de adolescentes infratores possuem nível de escolaridade menor, ciência da gravidez reduzida, são menos preocupadas com a realização correta do pré-natal, pensaram mais em aborto, sem apoio do parceiro, beberam e fumaram e tiveram mais ansiedade que o grupo controle. Elas também referiram que seus filhos tiveram mais problemas de saúde permanecendo na incubadora, tiveram problemas com a amamentação e o prazer materno em amamentar reduziu até os nove meses de vida. Houve diferenças no perfil das mães entre os grupos, sendo as mães dos adolescentes infratores mais solitárias, sem apoio dos parceiros nos momentos da gravidez e amamentação, sexualidade reduzida, ter sofrido agressão psicológica e este filho não ser o primogênito. CONCLUSÃO: Os dados mencionados são comparativamente significativos entre o grupo de mães de adolescentes infratores e não infratores. Situações vividas pelas mães durante o período gravídico até os nove meses de vida do bebê, período da formação do temperamento de seu filho, mostraram-se associadas ao comportamento infrator na adolescência Resumo: OBJETIVO: Identificar fatores maternos vivenciados no período da concepção até os nove meses de vida em relação ao comportamento infrator na adolescência. MÉTODOS: Entrevistas com mães de adolescentes em conflito com a lei cumprindo Medida Sócioeducativa (MSE) e sem o mesmo conflito. Foi aplicado questionário de enfoque retrospectivo longitudinal da concepção aos nove meses de vida do bebê, nos Centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Menor (CRIAM) e escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro, enfocando escolaridade, estado civil ao engravidar, ciência da gravidez, acompanhamento pré-natal, aborto, apoio do parceiro, bebida/fumo, agressão psicológica, ansiedade, tipo de parto, o estado de saúde do bebê, permanência na incubadora, problemas na amamentação e informações do perfil das mães destes adolescentes. A análise estatística utilizou o Teste Qui-quadrado. RESULTADOS: Foram entrevistadas 162 mães de adolescentes, sendo 85 mães biológicas de adolescentes em conflito com a lei e 77 mães biológicas de adolescentes sem o mesmo conflito. As mães de adolescentes infratores possuem nível de escolaridade menor, ciência da gravidez reduzida, são menos preocupadas com a realização correta do pré-natal, pensaram mais em aborto, sem apoio do parceiro, beberam e fumaram e tiveram mais ansiedade que o grupo controle. Elas também referiram que seus filhos tiveram mais problemas de saúde permanecendo na incubadora, tiveram problemas com a amamentação e o prazer materno em amamentar reduziu até os nove meses de vida. Houve diferenças no perfil das mães entre os grupos, sendo as mães dos adolescentes infratores mais solitárias, sem apoio dos parceiros nos momentos da gravidez e amamentação, sexualidade reduzida, ter sofrido agressão psicológica e este filho não ser o primogênito. CONCLUSÃO: Os dados mencionados são comparativamente significativos entre o grupo de mães de adolescentes infratores e não infratores. Situações vividas pelas mães durante o período gravídico até os nove meses de vida do bebê, período da formação do temperamento de seu filho, mostraram-se associadas ao comportamento infrator na adolescência

ASSUNTO(S)

temperament pregnancy adolescente institucionalizado adolescent gravidez temperamento institutionalized

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