A duração do diabetes induzido por estreptozootocina é importante para determinar as mudanças no número e basofilia dos neurônios mientéricos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-12

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o número e basofilia dos corpos celulares dos neurônios mientéricos no íleo de ratos com diabetes mellitus induzido por estreptozootocina. Quatro grupos de ratos foram usados. O diabetes foi induzido em dois grupos (D), enquanto outros dois eram controles (N). Os animais foram sacrificados 6 (6N, 6D) ou dezenove (19N, 19D) semanas após a indução do diabetes. Preparados totais de um segmento do íleo terminal, de cada rato, foram corados com solução de Giemsa. Foram contados 40 campos em cada animal, e o número e a intensidade de basofilia citoplasmática foram registrados. Após a contagem, as seguintes médias no número de neurônios/mm² foram obtidos: 6N=593,1 ± 95,75, 6D=693,1 ± 130,8, 19N=580,1 ± 175,6 e 19D=402,0 ± 144,8. A análise da basofilia mostrou que a maior frequência de neurônios com basofilia fraca e intermediária foi verificada no grupo 6D (55,3%), enquanto os grupos 6N, 19N e 19D apresentaram 38%, 36% e 40% respectivamente. A análise estatística mostrou que um longo período é necessário para que ocorra a redução no número de neurônios/mm² no íleo de ratos, após a indução do diabetes. Também demonstrou uma redução na intensidade da basofilia citoplasmática 6 semanas de tratamento com estreptozootocina, e que estas células não se recuperam após um longo período de tempo (19 semanas).

ASSUNTO(S)

plexo mientérico estreptozootocina diabetes mellitus íleo

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