A doença de Alzheimer em idosos brasileiros tem relação com homocisteina mas não com polimorfismos MTHFR

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-12

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a associação entre a concentração plasmática total de homocisteína (Hcy), os polimorfismos C677T e A1298C do gene MTHFR e o desenvolvimento da Doença de Alzheimer (AD). MÉTODO: Foram avaliados 43 pacientes com doença de Alzheimer possível (37%) e provável (63%) e 50 controles não dementes, não divergentes quanto ao sexo, idade, anos de escolaridade, diabetes, consumo de álcool e de café e vida sedentária. Os níveis plasmáticos de homocisteína foram determinados por HPLC e a genotipagem para MTHFR por PCR/RFLP. A comparação dos níveis de homocisteína foi realizada pelo teste "U" Mann-Whitney, a comparação das proporções dos genótipos e alelos pelo teste de Fisher-Freeman-Halton e as demais variáveis qualitativas, pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Os pacientes AD apresentaram níveis mais elevados de Hcy plamática total do que os controles e a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante. Não houve diferença nas distribuições genotípicas C677T e A1298C entre pacientes e controles. A concentração de Hcy não variou com os genótipos. CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam a associação de concentração elevada de Hcy plasmática com DA e sugerem que os polimorfismos C677T e A1209C não contribuem para a susceptibilidade genética a DA em idosos do Nordeste do Brasil.

ASSUNTO(S)

homocisteína mthfr doença de alzheimer

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