A crítica desinformada aos testes de inteligência
AUTOR(ES)
Flores-Mendoza, Carmen E., Nascimento, Elizabeth do, Castilho, Adail Victorino
FONTE
Estud. psicol. (Campinas)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-08
RESUMO
Prestes a comemorar um século da criação dos testes psicológicos e, com ela, a sofisticação da avaliação psicológica, o presente artigo pretende apresentar alguns dos pontos polêmicos que acompanham a produção e aplicação dos instrumentos psicológicos, principalmente aqueles relacionados à medição da capacidade intelectual. Discute-se que o desprestígio dos testes de inteligência no país deve-se, em primeiro lugar, ao desconhecimento dos princípios básicos sobre construção de testes, o que permite freqüentemente que se exija dos testes o que não pode ser esperado (ex. predição perfeita) e, em segundo lugar, a exacerbação de crenças políticas pretensamente científicas. Conclui-se que os testes que, inicialmente, indicaram a existência de grandes diferenças intelectuais entre grupos humanos conforme a etnia, faixa etária e gênero sexual são os mesmos que atualmente indicam que essas diferenças estão diminuindo. Os testes continuam sendo os mesmos, porém mudaram as condições sociais. Portanto, os testes não criam diferenças intelectuais, apenas as retratam.
ASSUNTO(S)
testes psicológicos medição do comportamento crítica da medição
Documentos Relacionados
- A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
- Analise critica dos testes de inteligencia ou aptidão psicologica
- EDUCAÇÃO DO ANORMAL A PARTIR DOS TESTES DE INTELIGÊNCIA
- Propriedades psicométricas apresentadas em manuais de testes de inteligência
- Estudos de validade e de precisão em testes de inteligência