A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
AUTOR(ES)
Maio, Marcos Chor
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Otto Klineberg, professor de psicologia social na Universidade de Columbia, assegurou que os testes de inteligência eram uma ferramenta para legitimar hierarquias raciais. Ele conduziu numerosos estudos sobre as relações entre negros, brancos, índios e grupos de imigrantes nos Estados Unidos e na Europa na qual ressaltou que os aspectos ambientais superavam os fatores raciais. Klineberg concebia o Brasil como um ambiente privilegiado para demonstrar que os testes de inteligência não tinham qualquer base científica. O presente artigo tem um foco triplo: três estudos realizados por Klineberg entre 1927 e 1935; suas experiências no Brasil de 1945 a 1947 como professor da Universidade de São Paulo, quando ele tentou investigar a relação entre testes de inteligência e condições socioeconômicas em escolas do Rio de Janeiro; e sua atuação inicial na Unesco, após a 2a Guerra Mundial, quando muitos ainda estavam convencidos que os testes de inteligência eram uma forma adequada para medir as chamadas habilidades inatas.
ASSUNTO(S)
testes de inteligência racismo otto klineberg
Documentos Relacionados
- A crítica desinformada aos testes de inteligência
- Analise critica dos testes de inteligencia ou aptidão psicologica
- Resenha: del ritmo al símbolo. Los signos en el nacimiento de la inteligência. O novo livro de Cíntia Rodríguez
- Informações contidas nos manuais de testes de inteligência publicados no Brasil
- DA TRADIÇÃO CRÍTICA: OTTO MARIA CARPEAUX