A conectividade funcional extrínseca da rede de modo padrão em usuários de crack-cocaína
AUTOR(ES)
Martins, Diego Lima Nava, Valiatti, Talles Destefani de Souza, D'Ávila, Júlia, Ferreira, Lucas Freire, Batista, Edson Kruger, Bazán, Paulo Rodrigo, Souza, Rodrigo Stênio Moll de, Nakamura-Palacios, Ester Miyuki
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/01/2018
RESUMO
Resumo Objetivo: Este estudo teve como objetivo explorar a conectividade funcional da rede de modo padrão em usuários de crack-cocaína comparando-a a controles não usuários da mesma faixa etária. Materiais e Métodos: Usuários de crack-cocaína internados em abstinência por pelo menos quatro semanas e controles não usuários pareados por idade foram submetidos a ressonância magnética funcional em estado de repouso, enquanto descansavam com os olhos fechados. Depois do pré-processamento de dados, a rede de modo padrão foi definida por análise espacial de componentes independentes e análise de correlação baseada em sementes, por regiões de interesse centradas no córtex cingulado anterior ventral e no córtex cingulado posterior. Resultados: A conectividade funcional analisada por componentes independentes não foi diferente entre os usuários de crack- cocaína e os controles pareados por idade. No entanto, a análise de correlação baseada em sementes à procura de uma conectividade funcional métrica única entre regiões específicas do cérebro mostrou uma negatividade significativamente maior da conectividade entre o córtex cingulado anterior ventral e o lóbulo parietal superior esquerdo, quando comparada a controles pareados por idade. Conclusão: Os resultados sugerem que conectividades extrínsecas seletivas da rede de modo padrão relacionadas a funções motoras e executivas podem estar comprometidas na dependência de crack-cocaína.
ASSUNTO(S)
transtornos relacionados ao uso de substâncias ressonância magnética/métodos encéfalo/fisiopatologia interpretação de imagem assistida por computador neuroimagem funcional
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