A auto-gestão de carreira chega à escola de administração: o humano se tornou capital?
AUTOR(ES)
Fontenelle, Isleide Arruda
FONTE
Organ. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
O objetivo deste artigo é tomar o modelo de auto-gestão de carreira como uma ilustração da teoria do capital humano, segundo a qual o trabalho é entendido em termos de "empreendimento individual". Para elucidar tal paralelo, apresentar-seá um estudo de caso que diz respeito à reformulação ocorrida, em 2004, no curso de especialização para graduados de uma das mais tradicionais escolas de Administração de São Paulo, que passou a inserir a disciplina "orientação de carreira" no currículo obrigatório do curso. Foram ouvidos coordenadores e professores, bem como alunos que já cursaram a disciplina, a fim de se verificar o por quê dessa reformulação e seus impactos nos alunos envolvidos. Buscou-se compreender até que ponto a reformulação visou atender a uma demanda de mercado para o modelo de "auto-gestão de carreira" e o quanto isso pode ilustrar a tese de que o humano se tornou capital.
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