1968, o ano que ainda faz pensar: intelectuais indagam sobre a irrupção dos jovens na sociedade industrial
AUTOR(ES)
Soares, Maria Lucia de Amorim, Petarnella, Leandro
FONTE
Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-07
RESUMO
Tendo como referência os embates de intelectuais franceses efetivados durante duas mesas redondas realizadas em Paris, no fervor dos meses de maio/junho de 1968, a partir da pergunta: Por que os estudantes? o presente artigo busca participar da comemoração do quadragésimo aniversário da irrupção dos jovens na sociedade industrial francesa, com seu questionamento sobre a universidade enquanto forma de reprodução de um sistema opressivo e discriminatório; através da análise dos acontecimentos estudantis, busca realçar o verdadeiro cerne da questão: as conseqüências da sociedade industrial tecnocrata que cada vez mais se desenvolve dominada pelo espírito mercantil. Ao trazer à tona e debater documentos da época e depoimentos dos protagonistas identifica a força do impacto de um Movimento que se colocava na perspectiva radical com o modelo de vida, de trabalho, de produção cultural, criando sua própria maneira de decodificar, negar e renovar as relações ossificadas na escola, na família, na cultura, na ação política e econômica.
ASSUNTO(S)
frança maio de 1968 movimento estudantil universidade relações ossificadas