Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária
AUTOR(ES)
Higa, Rosângela, Rivorêdo, Carlos Roberto Soares Freire de, Campos, Lia Keuchguerian, Lopes, Maria Helena de Moraes, Turato, Egberto Ribeiro
FONTE
Texto & Contexto - Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
Nosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência.
ASSUNTO(S)
incontinência urinária pesquisa qualitativa saúde da mulher acontecimentos que mudam a vida impacto psicossocial
Documentos Relacionados
- Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar
- Validação do questionário de qualidade de vida (King's Health Questionnaire) em mulheres brasileiras com incontinência urinária
- Qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária
- Hipermobilidade articular em mulheres com incontinência urinária de esforço.
- Procura de Serviço Médico por Mulheres com Incontinência Urinária