Prevalência e distribuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos da cidade de Lages (SC), sul do Brasil, 2007
AUTOR(ES)
Longo, Giana Zarbato, Neves, Janaina das, Castro, Teresa Gontijo de, Pedroso, Márcia Regina de Oliveira, Matos, Izabella Barison
FONTE
Revista Brasileira de Epidemiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Descrever as prevalências e distribuições dos fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) entre adultos da cidade de Lages, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Entrevistou-se amostra probabilística (n= 2022) da população adulta na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, de ambos os sexos e residentes na zona urbana do município. O processo de amostragem foi por meio de conglomerados. O projeto aplicou questionário estruturado com questões relativas a variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e doenças autorreferidas. Para este estudo foram utilizadas as informações sobre os fatores de risco/proteção para DCNT: sexo, idade, escolaridade, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo, atividade física, níveis pressóricos, diabetes mellitus autorreferida e características da alimentação. Foram calculadas as prevalências para os fatores de risco/proteção para DCNT na população total, de acordo com sexo e escolaridade. RESULTADOS: A população estudada é uma população eminente para DCNT, apresentando proporções expressivas de hipertensos (33,78%) e indivíduos com excesso de peso (33,46%), obesidade (23,46%) e obesidade abdominal (43,81%). Com relação às características da alimentação, as mulheres apresentaram maiores prevalências de comportamentos considerados fatores de proteção, em relação aos homens. Foram encontrados menos de 30,0% de indivíduos fisicamente inativos e 45,9% de fumantes ou ex-fumantes. CONCLUSÕES: Estudos descritivos como o presente poderão servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a população adulta de Lages, de forma a orientar a organização, planejamento e melhoria da qualidade dos serviços de assistência à saúde, buscando a redução na incidência e no impacto das DCNT.
ASSUNTO(S)
diabetes mellitus hipertensão sobrepeso obesidade inquéritos epidemiológicos adulto
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