Desigualdade espacial da mortalidade neonatal no Brasil: 2006 a 2010
AUTOR(ES)
Oliveira, Genyklea Silva de, Lima, Marina Clarissa Barros de Melo, Lyra, Clélia de Oliveira, Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa, Ferreira, Maria Angela Fernandes
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
O objetivo deste estudo é analisar a distribuição espacial da mortalidade neonatal e sua correlação com os fatores biológicos, socioeconômicos e de atenção à saúde materno-infantil, nos estados brasileiros, no período de 2006 a 2010. Foram construídos mapas temáticos e de correlação (LISA) para verificação de dependência espacial e modelos de regressão linear múltipla. Verificou-se que não há autocorrelação espacial para mortalidade neonatal nos estados brasileiros (I = 0,002; p = 0,48). A maioria das variáveis estava correlacionada (r > 0,3, p < 0,05) com a mortalidade neonatal, formando clusters em estados do Norte e Nordeste, com maiores taxas de mães adolescentes, renda domiciliar per capta baixa, menor realização de consultas de pré-natal e de leitos de UTI Neonatal. O número de leitos de UTI Neonatal manteve efeito independente após a análise de regressão. Conclui-se que as desigualdades regionais das condições de vida e, principalmente, de acesso aos serviços de saúde materno-infantil contribuem para a distribuição desigual da mortalidade neonatal no Brasil.
ASSUNTO(S)
geografia médica mortalidade neonatal desigualdades em saúde
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