Adubação fosfatada associada à cama de frango e sua influência na produtividade e no teor de flavonoides da Marcela (Achyrocline satureioides(Lam.) DC.) em duas épocas de colheita

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

RESUMO:Objetivou-se com este trabalho avaliar a produção de massa e o teor de flavonoides de plantas de marcela cultivadas com fósforo e cama de frango e colhidas em duas épocas. Estudou-se a combinação de doses de P2O5 (0, 100, 200 e 300 kg ha-1) na forma de superfosfato triplo, com e sem cama de frango (10 t ha-1), arranjados como fatorial 4x2, no delineamento blocos casualizados, com quatro repetições. Foram feitas duas colheitas das plantas, consideradas como parcelas subdivididas no tempo. A propagação foi indireta, com semeio em bandejas e transplante ao campo. As plantas foram colhidas aos 195 e 223 dias após o transplantio - DAT. A altura máxima das plantas foi de 1,14 m com uso da cama de frango e de 0,97 m sem cama, aos 195 dias após o transplantio. A produção máxima de massa fresca de parte aérea das plantas foi de 30,31 t ha-1 na colheita aos 223 DAT, enquanto a de massa seca foi de 11,38 t ha-1, ambas com o uso de 300 kg ha-1 de P2O5.A massa fresca de inflorescências foi maior (4,08 t ha-1) com adição de cama de frango ao solo e menor (3,49 t ha-1) sem cama de frango; em resposta às doses de fósforo, cresceram linearmente, sendo a máxima de 4,65 t ha-1 com uso de 300 kg ha-1 de P2O5, independente da época de colheita. A massa seca de inflorescências foi máxima de 2,38 t ha-1 com o uso de 300 kg ha-1 P2O5 na colheita aos 223 DAT. A maior produção de massa seca e o maior teor de flavonoides das inflorescências foram obtidos com o cultivo das plantas de marcela em solo com cama de frango (10 t ha-1) e com P2O5 (300 kg ha-1) na colheita aos 223 dias após o transplantio.

ASSUNTO(S)

asteraceae resíduo orgânico fósforo planta medicinal

Documentos Relacionados