Viajantes Naturalistas
Mostrando 1-12 de 32 artigos, teses e dissertações.
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1. As práticas no extrativismo vegetal no rio Negro: políticas exíguas, imobilização da força de trabalho de povos indígenas e seu enfrentamento
Resumo Este artigo se propõe a refletir sobre os diferentes processos sociais referentes ao extrativismo vegetal no rio Negro, Amazonas, no que tange à relação entre povos indígenas, atos de Estado e comerciantes conhecidos como “patrões”. Esses processos são marcados por dominação, poder e resistência. A partir do trabalho de campo, realizado
Horiz. antropol.. Publicado em: 2020-09
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2. “Do meu amor ao Paraguai e à raça guarani”: ideias e projetos do naturalista e botânico Moisés Santiago Bertoni (1857-1929)
Resumo O artigo apresenta a trajetória do naturalista e botânico suíço Moisés Santiago Bertoni, que, diferentemente dos viajantes e naturalistas clássicos, viajou para a América com o objetivo de fundar uma colônia agrícola, primeiramente, na Argentina, posteriormente, no Paraguai. Além dos contatos que manteve com intelectuais e com centros intern
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 28/11/2019
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3. Ciclos econômicos do extrativismo na Amazônia na visão dos viajantes naturalistas
Resumo Este artigo discute alguns ciclos econômicos do extrativismo na Amazônia, a partir das observações de naturalistas viajantes ao longo dos séculos. Embora estivessem engajados na coleta de material da flora e da fauna da região, os naturalistas fizeram importantes observações sobre as transformações socioeconômicas que ocorreram na região m
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2018-04
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4. Breve histórico e classificação da vegetação capixaba
Resumo O estado do Espírito Santo apresenta grande variedade de ecossistemas num território relativamente pequeno. A exuberância de suas florestas vem despertando o interesse de muitos naturalistas e viajantes desde o século XIX, os quais deixaram registros valiosos dos primeiros anos da ocupação das "Areas Prohibidas" a leste de Minas Gerais. O cultiv
Rodriguésia. Publicado em: 2017-12
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5. O botânico George Gardner e suas impressões sobre a cultura escrava no Brasil: Rio de Janeiro, 1810-1850
Resumo Analisa a viagem do britânico George Gardner ao Brasil durante os anos 1830. Após se graduar em história natural pela Universidade de Glasgow, influenciado por seu professor e por leituras de naturalistas de seu tempo, Gardner embarcou para o Brasil em março de 1836, chegando ao Rio de Janeiro dois meses depois. O artigo apresenta suas impressões
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2017-09
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6. Notas de um naturalista do sul do Brasil: Fritz Müller: história da ciência e contribuições para a biologia
"Este livro realiza uma construção biográfica de Fritz Müller (1822-1897), naturalista alemão residente no Brasil durante o século XIX. Fritz Müller publicou ao longo de sua vida 264 trabalhos (estes eram originalmente enviados como cartas a diversos correspondentes e posteriormente publicados como artigos científicos), a maioria sobre assuntos relacionados à evolução, fauna, flora e ecologia. Müller adotou o Brasil como pátria e a colônia de Blumenau como seu lar. Após a sua vinda ao Brasil, nunca mais voltou à Europa e confidenciava aos amigos por cartas que não trocava sua vida no campo pela vida “civilizada” que poderia ter na Alemanha. Nem mesmo o Rio de Janeiro, capital do Império e reduto da ciência brasileira no período, foi visitado por ele. Quando em 1891, ainda funcionário do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o regulamento passou a exigir que os naturalistas viajantes mudassem sua residência para a cidade, Müller não hesitou em pedir a sua exoneração do cargo. Seus trabalhos, realizados na província de Santa Catarina, Brasil, figuravam nas revistas científicas (alemãs e inglesas) da época e em comunicações realizadas por terceiros nas sociedades científicas da Inglaterra. Além de se corresponder com Charles Darwin (1809-1882), correspondia-se com outros pesquisadores conhecidos da ciência mundial: Ernst Haeckel (1834-1919), Alexander Agassiz (1835-1910), Max Schultze (1825-1874), Raphael Meldola (1849-1915), Hermann Hagen (1817-1893) etc. Darwin pedia a Müller que escrevesse sobre suas impressões e vida em Santa Catarina, algo como um livro de narrativas sobre a fauna e a flora do local. Chegou até mesmo a sugerir títulos, como: Jornal de um naturalista do Brasil ou Notas de um naturalista do Brasil. Apesar da insistência do amigo, Müller nunca realizou tal pedido. O título deste livro é uma homenagem à amizade entre estes dois naturalistas. Apesar destas Notas não terem sido escritas por Müller como Darwin o desejou, o objetivo é apresentar parte dos trabalhos de Müller realizados no Brasil, que tiveram como cenário e personagens os elementos da fauna e da flora catarinenses. Assim, buscando situar a importância desse conhecimento para a história da biologia na contemporaneidade. Por fim, este livro não tem a finalidade de esgotar o assunto. Antes, busca revisitar a obra de Müller como uma contribuição à história e à memória da ciência no Brasil."
Autor(es): Souza, Flavia Pacheco Alves de
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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7. Sloths of the Atlantic Forest in the sixteenth and seventeenth centuries
RESUMO Preguiças foram itens de curiosidade para os europeus nos séculos XVI e XVII e várias descrições existem em bestiários e textos daquela época. Aqui, nós trazemos as descrições e desenhos de preguiças feitas por viajantes e naturalistas daqueles séculos para a Mata Atlântica brasileira. As preguiças eram uma novidade para o público europ
An. Acad. Bras. Ciênc.. Publicado em: 15/08/2016
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8. Escrita de micronarrativas biográficas de viajantes luso-brasileiros: aproximações entre história das ciências no Brasil e ensino
Resumo O presente trabalho sobre as Viagens filosóficas portuguesas ao Brasil no século XVIII tem o objetivo de expandir as temáticas e abordagens da história das ciências no Brasil, abrindo espaço para o debate sobre como o trabalho com as práticas, técnicas e representações científicas possibilita desenvolver metodologias de ensino que abordem t
Educ. Pesqui.. Publicado em: 2016-03
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9. O descanso dos naturalistas: uma análise de cenas na iconografia oitocentista
Durante o século XIX, expedições científicas percorreram o Brasil investigando fauna, flora e natureza geológica. Com base em cartas, relatórios, livros de viagens e ilustrações, é possível retratar essas expedições, os naturalistas e os auxiliares que os acompanhavam, assim como a sociedade oitocentista brasileira. Nosso foco é a iconografia do
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2015-09
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10. A sociologia da saúde no Brasil - a construção de uma identidade
O artigo analisa na perspectiva de Wolf Lepenies as três dimensões - histórica, social e cognitiva - o campo da sociologia da saúde na construção de sua identidade. Entende-se que a construção de uma identidade não se encerra com as primeiras manifestações históricas, mas se consolida quando se institucionaliza e progressivamente se estrutura com
Ciênc. saúde coletiva. Publicado em: 2014-04
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11. O cientista como historiador: Paulo Vanzolini e as origens da zoologia no Brasil
O brasileiro Paulo Vanzolini é um dos mais importantes herpetologistas do mundo. Além de suas publicações como zoólogo, das atividades de curadoria museológica e de sua atuação na formulação de políticas científicas, Vanzolini tem longa carreira como músico e contribuições a diferentes áreas de conhecimento como bioestatística, biogeografia
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2011-12
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12. A natureza e a cultura no compasso de um naturalista do século XIX: Wallace e a Amazônia
A percepção de Alfred Russel Wallace sobre a região amazônica, a qual percorreu entre 1848 e 1852, além de ser informada por seus conhecimentos sistemáticos, inclui juízos éticos e estéticos, como era comum entre os naturalistas. Os nativos da região seriam, para ele, pacíficos e hospitaleiros, mas também receptivos aos vícios da civilização.
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2011-09