2016-08
Um mundo de papel – reflexões sobre o realismo de Luiz Ruffato
Resumo A partir do romance Flores artificiais, de Luiz Ruffato, o ensaio discute uma radicalização nas demandas do real na literatura brasileira contemporânea, em busca de outro fundamento para um realismo contemporâneo sustentado por falas e escritos de personagens que já não são representados literariamente, mas apropriados e incluídos em sua própria materialidade. Tais dispositivos precisam ser entendidos à luz do que Jacques Rancière chamou de “regime ético da imagem”, na medida em que procuram expressões que são ontologicamente determinadas pelo real solicitado.
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Assuntos:
- Flores Artificiais
- realismo
- regime ético da imagem