2016-11
“MOSCOU”: O encontro marcado entre Coutinho e Tchekhov e a construção de uma estética distópica
RESUMO Este artigo examina Moscou, filme de Eduardo Coutinho, aproximando-o, a partir de conexões conceituais, filosóficas e estéticas, a questões da mesma ordem propostas pelo teatro de Tchekhov. Moscou revela-se um metafilme, momento de explicitação de um método de reflexão, uma epistemologia da obra cinematográfica de Coutinho. Ao centrar a discussão sobre uma estética distópica, explora a construção da reflexividade, do antinaturalismo, da vida enquanto drama e do aspecto cósmico da interioridade.
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Assuntos:
- Tchekhov
- documentário
- antinaturalismo
- reflexividade