2020-04

Merda de artista para além da iconoclastia

O presente artigo propõe um aprofundamento da crítica de Merda de artista (1961), de Piero Manzoni. Com o intuito de nos afastarmos da hipertrofia do aspecto iconoclasta atribuído à obra por parcelas substanciais da crítica, contextualizamos a edição a partir de sua relação com outras obras do artista e com a poética de importantes intercessores, notadamente, Yves Klein e Marcel Duchamp. Questões relacionadas às articulações entre experiência estética e economia política e à clivagem entre a obra de Manzoni e o informalismo foram mobilizadas na construção de um solo a parti...

Texto completo