2020-12

Glauber e o cinema escrito de Eduardo Coutinho

Resumo O que a sensibilidade, meio brincalhona, meio algoz - o olho ciclope do Glauber-profeta - traz para o filme Câncer (1968) quando nos apresenta o personagem-personalidade ‘Eduardo Coutinho’, definindo-o como ‘homem do caderninho’? Glauber e Coutinho coincidem na desconfiança da escrita e da teoria. Querem abarcar a expressão numa identidade-de-si, plenitude da sensação e da intuição, gesto e voz, reino da substância fonocêntrica. Nosso ponto é atentar, em Eduardo Coutinho, para a instância articuladora/ordenadora que se acopla no modo livre de expressão da linguagem f...

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