2003-09
A estátua viva – corpo e temporalidade na perversão
Este texto desenvolve a análise de uma organização psíquica marcada por expressivos traços perversos, tendo-se como eixo privilegiado as manifestações da implicação Corpo-Tempo. Utiliza-se como material de análise a novela “Loucura...” do poeta português Mário de Sá-Carneiro (1890-1916). Aponta-se a supervalorização egóica e correlativa desqualificação do objeto, percebendo-se então o objeto ser elevado à condição de fetiche na tentativa, por parte do sujeito, de evitar a angústia de castração e o reconhecimento da diferença sexual. Assinala-se o quanto estar imer...
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Assuntos:
- Corpo
- objeto-fetiche
- narcisismo
- temporalidade
- desamparo