Romance Folhetim
Mostrando 1-12 de 25 artigos, teses e dissertações.
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1. SOBRE AMOR E "FRIA ELEIÇÃO DO ESPÍRITO": UMA ABORDAGEM ACERCA DA TEMÁTICA DO CASAMENTO NO ROMANCE-FOLHETIM A MÃO E A LUVA (1874), DE MACHADO DE ASSIS, ATRAVÉS DAS PÁGINAS DA IMPRENSA OITOCENTISTA
Resumo Publicado originalmente em 1874, no periódico O Globo, o romance-folhetim A mão e a luva, de Machado de Assis, traz como protagonista a órfã Guiomar, que, caracterizada por certa frieza de espírito e por um tino de ambição indisfarçável, terminaria por ser acolhida/introjetada em uma nova classe social mais abastada graças aos artifícios do
Machado Assis Linha. Publicado em: 2020-08
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2. PERSONAGENS DE FOLHETIM: ESTEREÓTIPOS E LINGUAGEM
Resumo Este artigo tem como objetivo a análise da função social do gênero romance-folhetim, no formato de livro de bolso, e sua repercussão nas representações e estereótipos sobre a mulher, em especial sobre o ofício de secretária. Como objeto, examina o livro A secretária, publicado no Brasil em 1968. A análise foi realizada diante da perspectiv
Ling. (dis)curso. Publicado em: 2020-04
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3. RUBIÃO, INIMIGO DE SI: A REPRESENTAÇÃO DA INTERIORIDADE EM QUINCAS BORBA, DE MACHADO DE ASSIS
Resumo Este artigo propõe um estudo crítico sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, considerando a articulação discursiva entre o protagonista Rubião e o narrador. Para isso, cotejamos as duas versões do romance: em folhetim, publicada no periódico A Estação (1896-1891), e em livro, publicada em 1891. Diferenças entre elas sinalizam a importânci
Machado Assis Linha. Publicado em: 29/07/2019
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4. Memórias de um Sargento de Milícias Educação primária e trabalho livre no tempo d'el-rei
Resumo Este artigo, por intermédio da releitura do romance-folhetim Memórias de um sargento de milícias (1852-1854), de Manuel Antonio de Almeida, e de um diálogo circunstanciado com o célebre ensaio "Dialética da malandragem" (1970), de Antonio Candido, busca analisar e interpretar a situação da escola e dos ofícios representados ironicamente no ro
Pro-Posições. Publicado em: 2016-12
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5. Nas fronteiras entre o público e o privado: algumas notas sobre a representação (e subversão) dos papéis de gêneros no folhetim Helena (1876), de Machado de Assis
Resumo Neste artigo, propomos uma releitura do folhetim Helena (1876), de Machado de Assis, em meio às páginas do jornal fluminense O Globo, este que serviu de suporte à versão original do romance. E considerando as intersecções entre imprensa e literatura, pretendemos revelar as possibilidades de uma recepção matizada pela questão do gênero e comp
Machado Assis Linha. Publicado em: 2016-04
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6. O escorpião e o jaguar: o memorialismo prospectivo d’O Ateneu, de Raul Pompeia
O presente livro tem por objeto de estudo o romance O Ateneu, de Raul Pompéia, publicado em 1888 em folhetim pela Gazeta de Notícias e, meses mais tarde, em volume, pela tipografia do mesmo jornal. Estuda-seaquio processo narrativo da obra a partir de uma discussão inicial de sua recepção crítica, em que se observam três tendências interpretativas distintas: uma primeira de viés biográfico, bastante comum até a década de 1940; uma segunda, de viés social, iniciada logo após a anterior, e continuada ainda hoje; e uma última, de viés revisionista, mais atual, pautada na análise de aspectos até então considerados acessórios pela crítica. Dentre estes aspectos, está o tratamento cada vez mais aprofundado da narração autodiegética e do memorialismo latente já no subtítulo do romance – “Crônica de saudades”. Para tanto, discute-se a seguir a natureza teórica da narrativa de memórias, levantando-se diversos textos de teoria da narrativa como embasamento teórico da exposição. Propõe-se, assim, o uso de uma terminologia que busca categorizar em três grandes grupos as narrativas de memórias, de acordo com sua orientação mais voltada para o passado da ação – “narrativa retrospectiva” –, para o presente da narração – “narrativa presentificativa” – ou para o processo de leitura e recepção das memórias – “narrativa prospectiva”. A análise posterior de diversos elementos da narração d’O Ateneu chega à conclusão de que o romance de Pompéia representa um exemplo acabado de “narrativa prospectiva”, em que o narrador manipula a infância vivida no internato para fazer-se de vítima do sistema, e, assim, reverter a lógica de opressão a que fora submetidono Ateneu.
Autor(es): Sandanello, Franco Baptista
Editora UNESP. Publicado em: 2015
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7. A materialidade da literatura: a inscrição do romance Iaiá Garcia no "Folhetim do Cruzeiro"
Este artigo analisa o modo como o romance Iaiá Garcia, de Machado de Assis, se inscreve na materialidade do jornal O Cruzeiro. Com base no perfil editorial do periódico, investigam-se as implicações da integração da obra ao conjunto de discursos, concepções ideológicas e fatores de mercado que formam a unidade multiforme de sua instância de divulga
Machado Assis Linha. Publicado em: 2013-12
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8. O romance-folhetim de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós / The roman feuilleton of Camilo Castelo Branco and Eça de Queirós
O presente estudo tem como objetivo a aproximação de dois escritores praticamente contemporâneos, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, usualmente afastados em manuais de literatura e até mesmo no ensino universitário por serem classificados como pertencentes a dois movimentos literários antagônicos. Através da perspectiva do comparatismo histór
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 01/06/2012
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9. Dos jornais ao palco: romances folhetins e textos teatrais no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX
Os estudos com folhetins já vêm sendo desenvolvidos por historiadores brasileiros há pelo menos duas décadas, e eles têm desvelado aspectos importantes das relações entre história e literatura. As análises que privilegiam as relações entre romance folhetim e textos teatrais, no entanto, ainda são pouco usuais. Este artigo investiga essa faceta a
Tempo. Publicado em: 2012
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10. Motta Coqueiro, a fera de Macabu : literatura e imprensa na obra de José do Patrocínio / Motta Coqueiro, the beast of Macabu : literature and press in the work of José do Patrocínio
O romance Motta Coqueiro ou A Pena de Morte de José do Patrocínio foi publicado pela primeira vez em folhetim, veiculado no periódico Gazeta de Notícias em 22 de dezembro de 1877 a 03 de março de 1878. A obra possui uma estreita ligação com a imprensa, pois foi inspirada em fato verídico noticiado por vários jornais em 1852: o assassinato brutal de
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 25/02/2011
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11. Quincas Borba: um romance em crise
Este texto e o que se segue a ele reproduzem, quase sem mudanças, duas conferências que proferi na Universidade de São Paulo, em 10 e 12 de maio de 2011, a convite de Hélio Guimarães e Vagner Camilo, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira. Agradeço de coração a oportunidade que me
Machado Assis Linha. Publicado em: 2011-12
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12. Machado de Assis e a crise dos quarenta anos
Este texto e o que se segue a ele reproduzem, quase sem mudanças, duas conferências que proferi na Universidade de São Paulo, em 10 e 12 de maio de 2011, a convite de Hélio Guimarães e Vagner Camilo, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira. Agradeço de coração a oportunidade que me
Machado Assis Linha. Publicado em: 2011-12