Relato De Viagens
Mostrando 1-12 de 25 artigos, teses e dissertações.
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1. Imaginários europeus no Brasil Imperial: uma análise da obra de Ida Pfeiffer
Resumo Entre as viagens da escritora austríaca Ida Pfeiffer (1797-1858) esteve uma estadia de cerca de dois meses ao Rio de Janeiro, realizada em 1846. Seu relato dessa experiência no livro Eine Frau fährt um die Welt, assim como os outros livros do gênero, alimenta um imaginário sobre o Brasil entre seus leitores europeus. Mas, além disso, apresenta v
Pandaemonium ger.. Publicado em: 2021-12
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2. An interview with Steven J. Lindauer
São tantos os elogios ao Dr. Steven Lindauer que nem sei por onde começar… Bem, voltando ao passado, no ano de 2000, fui estudar inglês na Virginia Commonwealth University (VCU), em Richmond, Virginia, EUA. Durante minhas caminhadas diárias à escola de inglês, passava em frente à Faculdade de Odontologia, onde se localizava o Departamento de Ortodon
Dental Press J. Orthod.. Publicado em: 2017-06
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3. AS TRAVESSIAS DAS HISTÓRICAS MIGRAÇÕES ITALIANAS: entre fatos e narrações
RESUMO O caminho da emigração é um objeto de investigação histórica imprecisa: é uma história de homens, de navios, de interesses econômicos e políticos. Para os emigrantes é, sobretudo, um momento de espera e de interrupções entre a vida que deixaram para trás e aquela nova que encontrarão nos países de destino. Para os intelectuais, a trave
História. Publicado em: 16/01/2017
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4. O harém ao rés do chão: imaginário europeu e representações médicas sobre o lugar-segredo, 1599-1791
"No imaginário ocidental o harém primeiro fascina pelo mistério. Com efeito, a compreensão lendária das culturas do Médio Oriente incorpora uma visão de mulheres isoladas e restritas, à disposição da lascívia de seu senhor. E ainda que, em tempos mais recentes, estudos, relatos e ações tenham adentrado as questões postas pela condição feminina em países de cultura islâmica, contudo a imagem de sedução e dominação associada ao harém perdura com resiliência perturbadora. A historiadora Marina Soares procede a uma inovadora arqueologia desses conceitos, imagens e permanências. Ela percorre narrativas de viagens de europeus ao Império Otomano, Pérsia e Norte da África, publicadas em língua inglesa e francesa, remontando ao final do século XVI e prosseguindo até o final do século XVIII. Nesse cenário textual é possível seguir os rastros das representações do harém que ensejaram o imaginário de luxúria a compor a figuração das sociedades islâmicas. Dentre essas fontes cuidadosamente reunidas e analisadas, o último relato, publicado em 1791, destaca a experiência médica de um viajante inglês em dois haréns do Reino de Marrocos. Trata-se de documento privilegiado que permite recuperar nessa questão pontual o confronto das culturas: os pressupostos médicos europeus encontram as práticas médicas mouras – um encontro de perplexidades e trocas que a argúcia da investigadora traz à luz com fina maestria. O tema é muito pouco explorado pela pesquisa acadêmica sobre o Oriente, em geral mais voltada para estudos que, de alguma forma, possam instruir as questões políticas do presente. E, contudo, é na longa duração que a economia dos costumes enreda pacientemente o tecido da cultura – urdidura que dá sentido aos acontecimentos que convocam a atenção para as relações entre os povos. Este livro propicia o delicado desenlace dos atados mais profundos de nossa simbologia sobre o harém, um mistério desvelado como uma ficção instigante que nos convida a mirar em espelho nossas próprias quimeras."
Autor(es): Soares, Marina de Oliveira
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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5. De um "falsário" a outro, de patranhas viageiras a legados críveis (século XV)
Nos séculos XV e início do XVI, quando viajar para o leste e para o oeste já não se mostrava tão extraordinário, as relações de viagem, como as de Marco Polo ou Jean de Mandeville, foram impressas e reimpressas e estiveram no universo das trocas e aquisições tanto em Portugal quanto em outras partes da Europa. Apesar, entretanto, de terem cumprido
História. Publicado em: 2015-06
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6. Narrando viagens e invenções. Hercule Florence: amigo das artes na periferia do capitalismo
O volumoso manuscrito de 423 páginas redigido entre 1837 e 1859, por Antoine Hercule Romuald Florence (1804-1879), intitulado L'ami des arts livré à lui-même. Recherche et découvertes sur différents sujets nouveaux, traz uma compilação dos principais objetos de estudo e reflexão desse franco-monegasco radicado no Brasil. Neste artigo, o L'ami des ar
An. mus. paul.. Publicado em: 2014-12
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7. O Brasil no relato de viagens do comandante Robert FitzRoy do HMS Beagle, 1828-1839
Na década de 1830, os navios da Marinha Real britânica tinham a missão de realizar mapeamentos precisos de costas e portos, contatar governos locais e estabelecer relações comerciais e diplomáticas. Ao voltar à Inglaterra, homens como Robert FitzRoy, comandante do His Majesty’s Ship (HMS) Beagle, publicaram relatos de suas expedições. Descreveram
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2014-09
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8. LUA E ESTRELA: EXPERIÊNCIA E UNIVERSALIDADE NAS VIAGENS DE AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO
Resumo Este artigo aborda o pensamento de Afonso Arinos de Melo Franco utilizando seus relatos de viagens para destacar um aspecto pouco explorado pela bibliografia, que é o seu diálogo com o Modernismo e a sua relação com a cultura nacional. As viagens serão as que Arinos realizou no início da década de 1920 à Europa e aquela feita em 1936 a Ouro Pr
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2013-12
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9. Emília Snethlage (1868-1929): um inédito relato de viagem ao rio Tocantins e o obituário de Emil-Heinrich Snethlage
Apresenta nota biográfica da ornitóloga alemã Emília Snethlage (1868-1929) e comentários sobre dois documentos traduzidos do alemão: um relato de viagem inédito ao rio Tocantins, de 1907, e o obituário escrito por Emil-Heinrich Snethlage, publicado em 1930. Destaca a singularidade da trajetória profissional da cientista, que trabalhou no Brasil a pa
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2013-04
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10. Preocupação com problemas de saúde durante viagens em professores de uma grande universidade na América Latina: descrição preliminar
A segurança sanitária em viagens é baseada no aconselhamento, vacinação e orientação do viajante para a prevenção de doenças em viagens, genéricas ou específicas de seu destino. Visando avaliar a preocupação, providências preventivas e problemas relativos à saúde e à prevenção de doenças, entrevistamos professores universitários de uma
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo. Publicado em: 2013-02
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11. Novos territórios da escritura: reflexões sobre exotismo e identidade em Amélie Nothomb e Adriana Lisboa / Des nouveaux territoires de l écriture: réflexions sur l exotisme et l identité en Amélie Nothomb et Adriana Lisboa
O exotismo, em sua projeção literária, é um conceito relacionado ao imperialismo e ao relato da aventura. Cabe, assim, questionar o emprego de semelhante conceito na produção literária contemporânea, inserida em um mundo mapeado, cosmopolita e de fronteiras fluidas. No esteio da reflexão sobre o exotismo literário no século XXI, os conceitos de al
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 29/03/2011
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12. La Voie cruelle dElla Maillart: un récit de la fin des voyages / La Voie cruelle dElla Maillart : un récit de la fin des voyages
Pretendeu-se que o século XX tinha presenciado o fim das viagens, condenando as narrativas que as contavam a não ser mais do que fábulas. A obra de Ella Maillart e, sobretudo, A Via cruel, relato escrito durante a Segunda Guerra Mundial, testemunham desse momento crítico. Ella Maillart inscreve-se na tradição das relações de viagens, tanto pela escol
Publicado em: 2011