Racismo Cientifico
Mostrando 1-12 de 27 artigos, teses e dissertações.
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1. Eugenia, racismo científico e antirracismo no Brasil: debates sobre ciência, raça e imigração no movimento eugênico brasileiro (1920-1930)
RESUMO O artigo analisa os debates sobre eugenia, raça e imigração no Brasil nos anos 1920 e 1930, atentando para os antagonismos e as disputas entre os adeptos do racismo científico, que viam na questão racial o grande dilema nacional, e aqueles que negavam o determinismo racial, denominados aqui de “antirracistas”. O autor destaca que a eugenia br
Revista Brasileira de História. Publicado em: 2022
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2. ENTRE O BRAÇO ATIVO E A MURALHA BABILÔNICA: O LUGAR DA ESCRAVIDÃO NAS OBRAS DE MANUEL QUERINO E LINO DOU Y AYLLON EM 1916
RESUMO O brasileiro Manuel Querino e o cubano Lino Dou y Ayllon foram intelectuais negros que compuseram a primeira geração a analisar as relações raciais nos seus países de origem nas primeiras décadas do pós-Abolição, um período marcado pela disseminação do racismo científico em todo o Ocidente. Ante a extensa produção intelectual de ambos,
Estudos Históricos (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
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3. Tradução das teorias raciais no contexto brasileiro
Resumo: A pesquisa tem como objetivo a formação das relações raciais no Brasil, partindo da análise da inclusão das teorias raciais no contexto de um país marcado pela mestiçagem. O ponto de partida foi refletir sua formação a partir da conjuntura pós-independência, momento em que era necessário pensar uma nova identidade para o povo que já era
Revista Katálysis. Publicado em: 2022
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4. Zoológicos humanos: gente em exibição na era do imperialismo
A partir de meados do século XIX, a exibição de pessoas em museus, circos, zoológicos, feiras e instituições científicas se tornou mais frequente no Ocidente, como forma de entretenimento e objeto de estudo. As correntes de pensamento racial da época estabeleciam hierarquias e colocavam negros, índios e outros povos colonizados no início de escalas da evolução humana. Exibidos ao vivo por meses a fio junto a elementos de sua cultura material, os diversos grupos eram apresentados como primitivos para contrastar com as nações mais ricas. Tais exposições ajudavam a dar crédito à noção de inferioridade racial e ensinavam ao público que o racismo era científico, terminando por incutir novos sentimentos de superioridade no branco e ocidental, justificando e desculpando o crescente imperialismo.
Autor(es): Koutsoukos, Sandra Sofia Machado
Editora da Unicamp. Publicado em: 2020
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5. Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil pós-escravatura
RESUMO Este estudo analisa a difusão do racismo científico no Brasil, reconhecendo seu caráter estrutural. Dessa forma, reconhecê-lo significa perceber que cor, raça e preconceito no Brasil compõem o plexo de concepções para o enfrentamento das questões raciais e de seus desdobramentos nocivos na formação de crianças e adolescentes, por meio da c
Educ. rev.. Publicado em: 2018-04
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6. FORMAS DE SISTEMATIZAÇÃO DAS SOCIOLOGIAS DAS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL
Resumo Ao longo da sua formação como pesquisadores e docentes, os acadêmicos que trabalham com relações raciais assimilam uma história canônica da produção desse campo. Com algumas variações, essa produção é habitualmente organizada em torno de uma narrativa que se inicia com a recepção do racismo científico no Brasil, passa em seguida para
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2018-04
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7. Machado de Assis e Silvio Romero: escravismo, “raça” e cientificismo em tempos de campanha abolicionista (década de 1880)
Resumo O objetivo deste artigo é explorar a historicidade e as desavenças em torno do abolicionismo e da presença da “raça negra” no Brasil em fins do século XIX, fundamentalmente na década de 1880, recortado nas obras de Machado de Assis (1839-1911) e Silvio Romero (1849-1914). Nesse período, os grandes debates públicos giravam em torno do fenô
Almanack. Publicado em: 2018-04
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8. Quem quer ser Madame Satã? Raça e Homossexualidade no Discurso Médico Legal da Primeira Metade do Século XX.
Resumo O texto investiga as formas de disciplinamento da homossexualidade e da raça no espaço urbano do Rio de Janeiro a partir da reflexão sobre o filme “Madame Satã” (2002), que retrata a vida de João Francisco dos Santos. Ele foi um personagem real e mítico da malandragem carioca, representou o alvo preferencial das práticas repressivas e de hi
Rev. Direito Práx.. Publicado em: 2017-03
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9. Subordinação racial no Brasil e na América Latina: o papel do Estado, o Direito Costumeiro e a Nova Resposta dos Direitos Civis
A obra esmiúça o direito costumeiro de regulação racial e analisa o progresso recente de legislações de igualdade racial no Brasil e em países latino-americanos, a partir da examinação dos costumes legais e a histórica cumplicidade dos Estados da região com a criação e manutenção de hierarquias raciais. A tradução abre possibilidades para outros debates dentro do campo científico enquanto resposta legal ao histórico de marginalização e negação do racismo no Brasil e críticas ao modelo de Estado Desenvolvimentista que também contribui para as desigualdades raciais na região.
Autor(es): Hernández, Tanya Katerí
EDUFBA. Publicado em: 2017
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10. A questão racial na obra de Domingos Guedes Cabral
Resumo Na Bahia de 1875, a medicina e o evolucionismo foram utilizados pelo médico, jornalista e militante republicano Domingos Guedes Cabral como armas ideológicas para propor um programa radical de reformas sociais no país. O programa incluía diversas propostas no campo da educação, controle dos casamentos, assistência médica aos alienados, mudanç
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2016-12
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11. Racismo institucional e saúde da população negra
Resumo A saúde da mulher negra não é uma área de conhecimento ou um campo relevante nas Ciências da Saúde. É inexpressiva a produção de conhecimento cientifico nessa área e o tema não participa do currículo dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação em saúde, com raríssimas exceções. Trata-se de assunto vago que, na maior parte d
Saude soc.. Publicado em: 2016-09
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12. Ciência e miscigenação racial no início do século XX: debates e controvérsias de Edgard Roquette-Pinto com a antropologia física norte-americana
Resumo O artigo analisa a participação do antropólogo brasileiro Edgard Roquette-Pinto no debate internacional envolvendo o campo da antropologia física e as discussões sobre miscigenação racial nas primeiras décadas do século XX. Trata especialmente da leitura, das interpretações e das controvérsias que o cientista brasileiro produziu com um gru
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 18/07/2016