Movimento Sanitarista
Mostrando 1-12 de 19 artigos, teses e dissertações.
-
1. Sanear é eugenizar: a eugenia “preventiva” de Belisário Penna a serviço do saneamento do Brasil, 1920-1930
Resumo Discute o modelo de eugenia empregado pelo médico-sanitarista Belisário Penna durante a campanha do saneamento do Brasil nas décadas de 1920 e 1930. São abordados dois conceitos fundamentais para o seu pensamento: “raça brasileira” e eugenia “preventiva”. A maneira como Penna avaliava a questão racial brasileira era fundamental para ader
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2022
-
2. Leituras sobre o sanitarismo desenvolvimentista e interpretações para a reforma sanitária brasileira e a saúde coletiva
Resumo Na literatura do campo da saúde coletiva há uma construção que sustenta a associação entre o movimento pela reforma sanitária dos anos 1970 e o que se denominou sanitarismo desenvolvimentista. A partir dos discursos de dois sanitaristas do período desenvolvimentista – Mário Magalhães da Silveira e Carlos Gentile de Mello –, buscou-se rec
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2021-03
-
3. A entrada na agenda brasileira do Projeto Nacional de Saneamento Rural (1985)
Resumo O presente artigo busca compreender as circunstâncias que culminaram na formulação e implementação, na década de 1980, do Projeto Nacional de Saneamento Rural (PNSR), adotando como marco teórico o Modelo de Múltiplos Fluxos. Os resultados evidenciam que sua ascensão à agenda governamental é decorrente de uma conjuntura marcada por intensas
Rev. Adm. Pública. Publicado em: 2020-12
-
4. Professor Eustachio Portella Nunes Filho (1929-2020): a great mentor of culture and humanistic philosophy and an enduring source of inspiration for generations of psychiatrists and psychoanalysts
Resumo O presente artigo busca compreender as circunstâncias que culminaram na formulação e implementação, na década de 1980, do Projeto Nacional de Saneamento Rural (PNSR), adotando como marco teórico o Modelo de Múltiplos Fluxos. Os resultados evidenciam que sua ascensão à agenda governamental é decorrente de uma conjuntura marcada por intensas
J. bras. psiquiatr.. Publicado em: 2020-12
-
5. A atuação de Antônio Luis Cavalcanti e Albuquerque de Barros Barreto na Reforma Sanitária da Bahia (1924-1930)
RESUMO O artigo tem como objetivo analisar a trajetória profissional do médico Antônio Luis Cavalcanti de Albuquerque de Barros Barreto, ex-bolsista da Fundação Rockefeller e Inspetor do Departamento Nacional de Saúde Pública, na reforma sanitária ocorrida na Bahia, entre 1924 e 1930. Para a compreensão desse processo, são utilizados os Relatórios
Rev. Bras. Hist.. Publicado em: 2020-08
-
6. A Reforma Leser: a arquitetura de um projeto de saúde pública paulista, 1967-1979
Resumo Como parte de estudo sobre a história da saúde coletiva em São Paulo, a fim de identificar e debater particularidades regionais da criação e consolidação da saúde coletiva, este artigo pretende apresentar uma análise de dimensão histórica de algumas das ações exercidas pelo médico sanitarista Walter Leser à frente da Secretária da Saú
Saude soc.. Publicado em: 09/12/2019
-
7. Giovanni Berlinguer: socialista, sanitarista, humanista!
O artigo assinala importantes fatos na biografia de Giovani Berlinguer, que foram responsáveis por sua trajetória como importante cientista e militante político e cuja obra foi marcada por sua perspectiva como socialista convicto, pesquisador da saúde coletiva e devotado humanista. No Brasil, sua contribuição está entranhada desde a produção acadêm
Ciênc. saúde coletiva. Publicado em: 2015-11
-
8. Antropologia e medicina: assistência à saúde no Serviço de Proteção aos Índios (1942-1956)
O artigo discute como as ações de atenção à saúde no Serviço de Proteção aos Índios (SPI) foram concebidas. O período analisado compreende os anos de 1942 a 1956, respectivamente, o ano da criação da Seção de Estudos (SE) do SPI, reconhecido pela literatura que tem se dedicado ao tema como o momento de importantes mudanças no referido órgão
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2013-04
-
9. Eugenia e Fundação Rockefeller no Brasil: a saúde como proposta de regeneração nacional
Nas primeiras décadas do século XX, a Fundação Rockefeller atuou de modo decisivo na implementação de ações voltadas para a saúde pública no Brasil, especialmente naquilo denominado de movimento sanitarista. Nesse mesmo período, a eugenia brasileira era equivalente ao sanitarismo, onde defendia-se a máxima de que "sanear era eugenizar". Vários t
Sociologias. Publicado em: 2009-12
-
10. "O Brasil não é só doença": o programa de saúde pública de Juscelino Kubitschek
Analisa o programa de saúde do candidato à Presidência da República Juscelino Kubitschek e seu diálogo com interpretações que identificavam o Brasil como 'país doente' a ser recuperado pela medicina. Os contextos nacional e internacional são marcados pela ideia de desenvolvimento e pelo otimismo sanitário do pós-Segunda Guerra Mundial. Aborda o mo
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2009-07
-
11. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923)
Analisa o debate sobre a doença de Chagas, descoberta em 1909, em sua relação com a campanha pelo saneamento rural do Brasil (1916-1920). Argumenta que as bandeiras desse movimento estiveram diretamente referidas à definição e à legitimação dessa enfermidade como fato científico e problema social. A 'nova moléstia tropical', apresentada como emble
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2009-07
-
12. Carlos Chagas, um cientista do Brasil = Carlos Chagas, scientist of Brazil
Esta esmerada obra – que reúne um conjunto iconográfico singular, fruto de ampla pesquisa, e uma compilação dos mais expressivos documentos relativos à vida e à obra de Carlos Chagas – conduz o leitor através das múltiplas dimensões da trajetória biográfica desse distinto pesquisador e suas variadas facetas. Por se tratar de um livro composto essencialmente de imagens, contém pouco texto próprio, mas não menos importante, como o que descreve Chagas como um dos líderes do movimento que preconizava a intervenção do Estado na saúde pública. À época, o Brasil era considerado ‘doente’ não porque fosse país tropical ou formado por mestiços, mas porque não havia políticas preventivas na área da saúde. Chagas, pois, além de brilhante cientista, foi também um destacado sanitarista. A obra é constituída de capítulos que abrangem sua infância, sua formação médica, as campanhas que realizou contra a malária, a descoberta da doença que leva seu nome, os estudos sobre tal assunto, a polêmica em torno da nova enfermidade, a expedição que realizou à Amazônia, sua atuação como diretor do IOC e como gestor da saúde pública federal, sua atividade como professor, alguns aspectos de sua vida pessoal e familiar e, por fim, premiações e títulos que conquistou ao longo de sua carreira. Os conteúdos históricos fundamentais sobre cada tema estimularão o leitor a percorrê-lo através da narrativa das imagens. A publicação tem o mérito de contribuir para a propagação da obra de Carlos Chagas, que, longe de situar-se em um passado distante, apresenta plena atualidade com o presente da agenda sanitária e política relacionada às chamadas doenças tropicais negligenciadas, e à sua associação com a pobreza nos países em desenvolvimento.
Autor(es): Kropf, Simone Petragli; Lacerda, Aline Lopes de
Editora FIOCRUZ. Publicado em: 2009