Mosteiro De Santa Cruz De Coimbra
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1. A domus infirmorum do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e o acolhimento no hospital São Nicolau (Portugal, séculos XII-XIII)
Este artigo configura os primeiros resultados de uma pesquisa de micro-história sobre dois espaços de saúde e practica médica no Mosteiro agostiniano de Santa Cruz de Coimbra, a saber, a enfermaria ou domus infirmorume o Hospital São Nicolau. O primeiro, construído no século XII, constituiu-se na área do mosteiro crúzio destinada ao cuidado com os m
História. Publicado em: 2015-06
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2. Aproximações à medicina monástica em Portugal na Idade Média
Este texto investiga os indícios da existência de uma medicina monástica no reino de Portugal na Idade Média, antes e depois da fundação da Universidade em 1290, realizada por D. Dinis. O corpus de fontes analisado inclui regras beneditinas e agostinianas, costumeiros ou liber ordinis, catálogo das livrarias de mão do mosteiro de Santa Cruz de Coimbr
História (São Paulo). Publicado em: 2012-06
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3. A escrita do passado entre monges e leigos: Portugal – séculos XIV e XV
A escrita do passado entre monges e leigos é o testemunho direto da atual vitalidade dos estudos medievais no Brasil, em especial aqueles dedicados às novas problemáticas históricas sobre o reino português nos séculos finais da Idade Média. Leandro Alves Teodoro revisita as fontes cronísticas portuguesas oriundas de dois lugares de produção: o scriptorium do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e a corte régia quatrocentista da dinastia de Avis. O mérito deste livro está na comparação entre esses dois tipos de crônicas, desvelando o percurso da escrita da história em dois momentos distintos. No século XII, a fundação do mosteiro crúzio dos cônegos regrantes de Santo Agostinho esteve entrelaçada com a própria criação do reino de Portugal. Foram os monges os responsáveis pela constituição e pelo ordenamento da memória de glórias do reino. A partir de 1385, o autor analisa o processo de transformação dessa história monástica em um saber histórico laico nas mãos dos cronistas régios. Nesse processo, foram incorporados valores cristãos para que essas crônicas pudessem ter igualmente uma ação pedagógica na formação dos nobres cavaleiros do reino, buscando idealizar o presente e o futuro por meio dos triunfos do passado. Com um texto bem escrito, Teodoro propicia tanto a leitura prazerosa quanto o retorno às origens da arte da composição cronística portuguesa.
Autor(es): Teodoro, Leandro Alves
Editora UNESP. Publicado em: 2012