Ironia Romance
Mostrando 1-12 de 41 artigos, teses e dissertações.
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1. A lua vem da ásia de Campos de Carvalho como paródia de Viagem ao fim da noite de Louis-Ferdinand Céline
Resumo Amparando-se em Uma teoria da paródia, de Linda Hutcheon, o artigo constata que A lua vem da Ásia, de Campos de Carvalho, é uma paródia de Viagem ao fim da noite de Louis-Ferdinand Céline. Descreve-se o romance carvalhiano como uma tensa síntese bitextual que retoma, de maneira deferente, a visão de mundo pessimista do romance céliniano, não
Alea: Estudos Neolatinos. Publicado em: 2023
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2. No meio desta prosa atual, um poema épico
Resumo: No presente artigo, o interesse é percorrer as referências à épica na prosa machadiana. O ponto de partida é a atuação crítica de Machado de Assis, chamado a debater as tentativas de poesia épica, principalmente nos anos de 1860. A crônica machadiana incorpora as referências épicas, em termos elevados, para ironizar a precariedade do coti
Rev. Bras. Lit. Comp.. Publicado em: 2020-08
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3. Representação literária do indígena no romantismo brasileiro: o caso Simá, de Lourenço Amazonas
RESUMO Nossa preocupação neste estudo foi focalizar a importância do processo de representação do indígena no romance Simá: romance histórico do Alto Amazonas, publicado em 1857 por Lourenço da Silva Araújo Amazonas (1803-1864). Nosso objetivo principal foi valorizar a presença da ironia romântica no romance e pensamos a complexidade da construç
Rev. Bras. Lit. Comp.. Publicado em: 2020-04
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4. A existência como resultado de acasos em Quem ama não dorme, de Robert Schneider
Resumo Quem ama não dorme (Schlafes Bruder) é o primeiro romance do escritor austríaco Robert Schneider, publicado em 1992. Ele conta a história de um prodígio da música, nascido em um vilarejo no início do século XIX. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a série de empecilhos que impedem o protagonista, Elias Alder, de alcançar sucesso pro
Pandaemonium ger.. Publicado em: 2020-04
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5. Do caos do corpo ao íntimo desnudado: a estrutura do deboche no romance A casa dos budas ditosos, de João Ubaldo Ribeiro
resumo O romance A casa dos budas ditosos (1999), de João Ubaldo Ribeiro, utiliza-se do deboche para construir toda a plataforma narrativa presentificada pela voz de uma narradora-protagonista idosa, beirando os 70 anos, identificada apenas pela sigla CLB. A trama gira em torno dessa baiana, residente no Rio de Janeiro, que decide narrar boa parte de sua vi
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 2018-08
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6. Representações da violência em A guerra dos bastardos, de Ana Paula Maia
resumo O romance A guerra dos bastardos, de Ana Paula Maia, apresenta um denso painel de violências ficcionais, e o fato da sua autoria feminina é relevante para a nossa análise. Encontramos nesse texto todas as formas referidas no triângulo de Johan Galtung: violências visíveis ou diretas e invisíveis ou estruturais e culturais, assim como diversas m
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 2017-04
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7. Memórias de um Sargento de Milícias Educação primária e trabalho livre no tempo d'el-rei
Resumo Este artigo, por intermédio da releitura do romance-folhetim Memórias de um sargento de milícias (1852-1854), de Manuel Antonio de Almeida, e de um diálogo circunstanciado com o célebre ensaio "Dialética da malandragem" (1970), de Antonio Candido, busca analisar e interpretar a situação da escola e dos ofícios representados ironicamente no ro
Pro-Posições. Publicado em: 2016-12
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8. Dualidade e ironia em Esaú e Jacó
Resumo O artigo aborda o tema da ironia no texto de Machado de Assis, a partir de uma leitura da psicanálise. Propõe os conceitos de narcisismo das pequenas diferenças a partir de Freud, na análise do romance Esaú e Jacó. Situa a escolha forçada como impossibilidade de escolha, nas posições dos personagens construídos nesse romance. Desenvolve como
Machado Assis Linha. Publicado em: 2016-08
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9. Atualidade da crítica de Machado de Assis
Resumo O exercício da crítica é difícil para Machado de Assis não por razões pessoais (sua notória timidez, ou aversão à controvérsia); nem por razões contextuais (a pobreza da produção literária brasileira em sua época) – como vem sendo proposto por analistas de diferentes gerações. É difícil porque é praticamente impossível conciliar
Machado Assis Linha. Publicado em: 2015-12
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10. O GUME DA IRONIA EM MACHADO DE ASSIS E JANE AUSTEN
A partir de uma observação de John Gledson, que sugere "uma profunda afinidade entre Machado de Assis e Austen, sobretudo em sua ironia onipresente, meticulosa e implicitamente agressiva" (cf. "A parasita azul"), tenciono investigar o potencial dessa afinidade, interrogando os usos que ambos fizeram da ironia como arma de crítica social e as possíveis di
Machado Assis Linha. Publicado em: 2014-12
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11. HOMONÍMIA E IRONIA DO NOME EM RESSURREIÇÃO
No século XIX, o nome próprio tornou-se uma "questão capital" para os romancistas. Machado de Assis não deixou de subscrever a esse lugar-comum de sua época; não obstante, desde seu primeiro romance, Ressurreição(1872), ele procurou singularizar sua poética da nomeação, assentando-a em preceitos distintos daqueles em voga no Romantismo. Além de t
Machado Assis Linha. Publicado em: 2014-12
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12. O mulato de Aluísio Azevedo e o diálogo com crônicas jornalísticas: afinidades e rupturas com o legado naturalista / O mulato by Aluísio Azevedo and dialogue with journalistic chronicles: affinities and ruptures with the naturalistic legacy
O objetivo central desta pesquisa é analisar até que ponto o diálogo entre crônica jornalística e romance marcou a concepção do primeiro romance naturalista de Aluísio Azevedo, o Mulato, de 1881. Produzidas antes, durante e depois da publicação do romance, as crônicas contêm elementos decisivos para a argumentação de Azevedo sobre as questões
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 15/10/2012