Imprensa Rio De Janeiro Historia
Mostrando 1-12 de 103 artigos, teses e dissertações.
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1. O homem (1887), de Aluísio Azevedo, como best-seller erótico
Resumo Embora fosse respeitado nos círculos intelectuais desde o aparecimento de O mulato (1881), Aluísio Azevedo (1857-1913) só assinou contrato com a Livraria Garnier após a publicação de O homem (1887). Foi graças ao sucesso de vendas desse livro que o editor de Machado de Assis, um dos mais importantes da época, comprou os direitos de toda a fic�
Alea. Publicado em: 11/11/2019
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2. A Imprensa Francófona no Brasil: circulação transnacional e cultura midiática nos séculos XIX e XX
RESUMO A francofilia esteve presente no Brasil desde fins do século XVIII, presença também materializada na circulação de periódicos tanto importados de Paris, como publicados por emigrados nos séculos seguintes. O objetivo deste artigo é discorrer sobre aspectos da produção, circulação e distribuição desses periódicos no Rio de Janeiro e em S
História. Publicado em: 09/09/2019
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3. QUE LIBERDADE? UMA ANÁLISE DA CRIMINALIZAÇÃO DAS SERVIDORAS DOMÉSTICAS CARIOCAS (1880-1930)
Resumo O presente artigo propõe uma discussão que articula diversas áreas dos saberes historiográficos: a história do crime, dos mundos do trabalho, e do gênero. Ao propor tal tarefa, pretendemos analisar o processo de criminalização do serviço doméstico, sobretudo de suas trabalhadoras, pensando em uma perspectiva interseccional, ao analisar como
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 25/04/2019
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4. A Exposição Antropológica Brasileira de 1882 e a exibição de índios botocudos: performances de primeiro contato em um caso de zoológico humano brasileiro
Resumo Este artigo remonta a Exposição Antropológica Brasileira, exibida no Segundo Império, no ano de 1882, no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Convido o leitor a interpretar esse evento pouco lembrado da história brasileira, com o intuito de reconstituir a apresentação de sete índios botocudos, levados à corte com a finalidade de serem expostos a
Horiz. antropol.. Publicado em: 25/04/2019
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5. Uma exposição para o IV Centenário de São Paulo: um historiador português narra a “história bandeirante”
RESUMO Jaime Cortesão, intelectual português, viveu no Brasil entre 1940 e 1957 após ser banido de seu país pelo regime salazarista. Durante este período, instalado no Rio de Janeiro, foi presença assídua na imprensa carioca e paulistana, além de trabalhar na Biblioteca Nacional e no Instituto Rio Branco, onde teve contato privilegiado com a document
An. mus. paul.. Publicado em: 23/11/2018
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6. RESISTÊNCIA E PRÁXIS NA GREVE DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
Resumo Este estudo tem por objetivo analisar as relações entre trabalho, educação e saúde na greve dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro, ocorrida no ano de 2013. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a qual adotou, como técnica de investigação, a realização de entrevistas individuais e a pesquisa documental, com base
Trab. educ. saúde. Publicado em: 08/11/2018
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7. Os comunistas e as práticas de educação física dos jovens na década de 1930 no Rio de Janeiro
Resumo Este estudo buscou compreender como eram construídas as representações dos comunistas sobre a educação física dos jovens, em contraposição com outras vertentes políticas na década de 1930, principalmente no Rio de Janeiro. Embora as juventudes e seus agrupamentos tivessem diferentes objetivos e origens, nossa pesquisa pretendeu demonstrar qu
Educ. Pesqui.. Publicado em: 04/10/2018
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8. Ouro, porcos, escravos e café: as origens das fortunas oitocentistas em São Pedro de Cantagalo, Rio de Janeiro (últimas décadas do século XVIII e primeiras do XIX)
RESUMO O município de Cantagalo, no estado do Rio de Janeiro, tem sua história ligada à exploração de ouro, criação de porcos e produção de alimentos para o mercado interno, e à cafeicultura escravista e mercantil exportadora. Analiso a construção do cotidiano material da região das “Novas Minas dos Sertões de Macacu” ou de “Cantagalo”,
An. mus. paul.. Publicado em: 11/06/2018
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9. Saudável e fashionable: a patinação no Rio de Janeiro do século XIX (1878-1892)
Resumo Entre 1878 e 1892, se estruturaram no Rio de Janeiro algumas experiências pioneiras de uma diversão que logrou rápido e intenso sucesso: a patinação. Considerando que a imprensa já desempenhava um relevante papel à época, pretende-se discutir os posicionamentos sobre a modalidade publicados em revistas e jornais fluminenses. Interessa-nos, inc
Rev. Bras. Ciênc. Esporte. Publicado em: 2018-03
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10. Pavoroso espetáculo: o culto ao Vesúvio no Rio de Janeiro oitocentista
RESUMO Um dos mais célebres vulcões do planeta, o Vesúvio (Nápoles, Itália), conheceu períodos de intensa atividade no século XIX. Associado ao medo e à desolação, também foi visto, segundo o ideário do romantismo, como uma natureza grandiosa e aterradora, capaz de despertar o prazer do sublime. No Rio de Janeiro, as referências ao vulcão foram
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2017-12
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11. Professoras e rainhas do lar: o protagonismo feminino na imprensa periódica (1902-1940)
RESUMO Os anos iniciais do século XX contaram com uma imprensa periódica que exigia mais direitos para as mulheres, educação, instrução e o voto. Essa imprensa foi influenciada pela imprensa internacional que se veiculava no país em número suficiente e a preços acessíveis. As revistas e jornais vinham principalmente dos Estados Unidos e da Europa,
Educ. rev.. Publicado em: 2017-09
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12. Política e cultura no governo de Dom João VI: imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821)
"D. João: personagem fundamental na história luso-brasileira, que em meio às máscaras do cargo e aos poucos vestígios que deixou, fez com que sua personagem fosse, regra geral, uma criação pessoal dos historiadores que forjaram e continuam forjando sua história. Muito já se escreveu sobre o soberano em si mesmo ou acerca de seu governo. No entanto, várias lacunas ainda existem na historiografia sobre seu papel e sua política. Dessa forma, o livro que Juliana Gesuelli Meirelles apresenta ao público contribui para preencher um novo espaço em nossa historiografia acerca de D. João, cuja figura ocupa um lugar especial no imaginário dos brasileiros, como salientou o antropólogo Roberto DaMatta. Jovem historiadora, que há alguns anos trabalha com temáticas que envolvem o período joanino no Brasil, Juliana traz agora um olhar inovador sobre os diversos sentidos da política cultural durante a governança de D. João no mundo luso-brasileiro entre os anos de 1792-1821. Demonstra grande sensibilidade ao analisar, a partir da ótica da ilustração luso-brasileira, as especificidades da política cultural joanina por meio de quatro pontos fundamentais desse conjunto tanto em Lisboa quanto no Rio de Janeiro: a imprensa interatlântica, os Reais teatros, as Reais Academias Militares e as Reais Bibliotecas Públicas da Corte. Dessa forma, traz à luz a ação do Estado monárquico voltada para tais espaços de saber, demonstrando essa política como uma prática governativa da Coroa em sua ação em relação ao todo da sociedade daquela época, com exceção de uma grande parcela da população, ou seja, a dos escravos. No entanto, tal política cultural contribuiu para se apreender as constantes trocas não só entre diferentes segmentos da sociedade, como também entre mundos distintos. Utilizando-se de um rico conjunto de fontes, Juliana consegue, a partir de leituras diversas e de um texto escrito com clareza, mapear o processo de construção da política cultural de D. João, combinando enfoques da história cultural e da nova história política. Por conseguinte, traz ao público leitor, em geral, novas informações e leituras que possibilitam a compreensão de um período histórico que abriu caminhos para a divisão do Império Português e para a construção de um novo Império – o Império Brasílico – em 1822."
Autor(es): Meirelles, Juliana Gesuelli
Editora UFABC. Publicado em: 2017