Historiografia Literaria
Mostrando 1-12 de 91 artigos, teses e dissertações.
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1. Da amizade: ritmos narrativos na historiografia literária de Antonio Candido e Sérgio Buarque de Holanda
RESUMO O interesse na formação literária e nos sentidos do Modernismo foi compartilhado por Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) e Antonio Candido (1918-2017). No entanto, ambos produziram panoramas da literatura nacional que, a despeito do acabamento ou inacabamento, demonstram resultados discretamente distintos. Se, por um lado, Candido propõe uma hi
Topoi (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
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2. CRÍTICA E HISTORIOGRAFIA LITERÁRIA BRASILEIRAS
Resumo: Os estudos literários brasileiros, depois de manifestações esparsas no período colonial, representadas pela atividade de academias literárias fundadas no século XVIII, só se expandiram efetivamente ao longo do século XIX. A produção literária nacional cresceu em quantidade e qualidade, assim como os estudos literários, que, por um lado, e
Rev. Bras. Lit. Comp.. Publicado em: 2020-12
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3. Representação literária do indígena no romantismo brasileiro: o caso Simá, de Lourenço Amazonas
RESUMO Nossa preocupação neste estudo foi focalizar a importância do processo de representação do indígena no romance Simá: romance histórico do Alto Amazonas, publicado em 1857 por Lourenço da Silva Araújo Amazonas (1803-1864). Nosso objetivo principal foi valorizar a presença da ironia romântica no romance e pensamos a complexidade da construç
Rev. Bras. Lit. Comp.. Publicado em: 2020-04
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4. Teoria da Literatura e História da Crítica: momentos decisivos
Propõe um olhar sobre temas centrais dos estudos de Teoria da Literatura e da crítica literária, ao mesmo tempo em que permite uma compreensão do desenvolvimento dessas ideias dentro de um contexto historiográfico. Na primeira parte, o autor analisa o clássico Theory of Literature, de René Wellek e Austin Warren, que associou, internacionalmente, o termo “teoria da literatura” à investigação e determinação dos “princípios de crítica”, instituindo a disciplina que leva seu nome como um domínio eminentemente metacrítico. Na segunda parte, iluminam-se questões relativas à historiografia da crítica literária, culminando no advento daquilo que se entende hoje como Theory. As reflexões apresentadas mantém um diálogo com o pensamento filosófico de autores como Kant, Derrida, Nietzsche e Foucault.
Autor(es): Araújo, Nabil
EDUERJ. Publicado em: 2020
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5. Arquivos pessoais e a escrita da história no Brasil: um balanço crítico
RESUMO Considerando o crescente interesse por documentos de arquivos pessoais no mundo atual, procuramos, neste artigo, apresentar um balanço do modo como esses documentos têm sido utilizados, no Brasil, em um campo particularmente aberto para reflexões de cunho teórico e epistemológico: o da história da historiografia - ao qual somamos o da história
Rev. Bras. Hist.. Publicado em: 26/07/2018
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6. A farsa do vilão arrependido: François Villon e o teatro burlesco medieval na França
Resumo A imagem contemporânea de François Villon remonta ao final do século XIX, quando o poeta medieval foi considerado pela historiografia literária o criador do lirismo moderno na França. No entanto, há diversas evidências de que os testamentos de Villon pertencessem ao gênero do teatro burlesco medieval chamado de “monólogo dramático”. Essa
Alea. Publicado em: 2017-12
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7. LIBERDADE E ESCRAVIDÃO NO PENSAMENTO ESTOICO ROMANO: UMA LEITURA DA CONSOLATIO AD POLYBIUM , DE SÊNECA
Resumo A Consolatio ad Polybium, escrita por Sêneca durante seu exílio na Córsega e endereçada a Políbio, liberto imperial de Cláudio, tem sido interpretada pela historiografia moderna sob duas perspectivas. Por um lado, é discutida sua estrutura literária, tendo em vista o gênero da consolação na Antiguidade. Por outro lado, análises históricas
Rev. Hist. (São Paulo). Publicado em: 13/11/2017
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8. Pergunte ao pó, de John Fante, e o “sonho americano” dos imigrantes
Resumo Muitas das personagens do romance Pergunte ao pó, de John Fante, são migrantes e imigrantes em busca do “sonho americano”. Este artigo analisa de que maneira o escritor Arturo Bandini, narrador-protagonista do romance, identifica-se inicialmente com os valores da cultura estadunidense, porém, afinal, constrói sua voz literária baseada em seu
Ilha Desterro. Publicado em: 2017-04
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9. A LITERATURA ALEMÃ NO BRASIL – ESCREVENDO E TRADUZINDO ENTRE DOIS MUNDOS. OS TRABALHOS DE HERBERT CARO E ERNST FEDER COMO ESCRITA-ENTRE-MUNDOS
Resumo A literatura alemã, como qualquer outra literatura nacional, é normalmente delimitada por restrições territoriais – as fronteiras ou da Alemanha ou de países de língua alemã. Porém, este ponto de vista estático exclui a mobilidade espacial e o dinamismo vetorial, que constituem a base da literatura. A emigração para outros países, a escr
Cad. Trad.. Publicado em: 2017-04
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10. Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique
"Guerra de agressão", "guerra de desestabilização", "guerra civil", "guerra dos dezasseis anos": o conflito bélico que se alastrou por Moçambique entre 1976 e 1992 recebeu diversos nomes e abordagens. Nesta obra, a crítica literária é o princípio investigativo sobre o qual a linguagem estética e tal conflito podem ser analisados como experiências sociais distintas, mas intrinsecamente entrelaçadas. Por isso, este não é um trabalho de verificação de como existe um conteúdo histórico que é ficcionalizado em maior ou menor grau por uma literatura mais ou menos comprometida, mas antes objetiva, sim, perceber como certas estruturas estéticas apresentam composições específicas que, se analisadas literariamente, e posteriormente interpretadas historicamente, expõem visões críticas e manifestações sociais que se colocam em articulação com hegemonias que disputam o poder sobre uma sociedade. Assim sendo, como obras literárias que elegeram a guerra como tema podem contribuir para uma abordagem contemporânea do conflito que considere a compreensão e adesão das populações afetadas? Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique é totalmente baseado nesta primeira inquietação. Por isso se compõe como uma crítica comparada e histórica de dois romances que tratam da guerra pós-independência: Os sobreviventes da noite (2008), do escritor Ungulani Ba Ka Khosa, e Neighbours (1995), da escritora Lilia Momplé. O trabalho é dividido em dois movimentos: no primeiro, a crítica se desenvolve através da análise literária das configurações estéticas dos romances, de modo que seja possível delinear hipóteses comuns e diferenciais de leitura para ambos; o segundo movimento trata de tomar as hipóteses de leitura e buscar interpretá-las historicamente, com o apoio de um diálogo interdisciplinar entre os estudos literários e a historiografia, a sociologia, a antropologia, a economia e a ciência política de Moçambique.
Autor(es): Souza, Ubiratã
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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11. Recepção lusófona de Hermann Broch - Período 1959-2015
Resumo Edições publicadas entre 2011 e 2014 no Brasil e em Portugal dos romances Os sonâmbulos e A morte de Virgílio, de Hermann Broch, mais que indícios de um interesse crescente ou uma acolhida tardia, incentivam pensar que episódios vêm compondo a história de sua presença em língua portuguesa. O artigo apresenta um levantamento inédito da recep
Pandaemonium ger.. Publicado em: 2016-10
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12. O Partido Conservador e a educação literária no Império brasileiro (1841-1863)
Resumo A centralização do sistema de instrução pública no Brasil oitocentista, correspondente a um processo de centralização das principais instituições públicas do país, resultou de vitórias parlamentares dos Saquaremas, como eram chamados os ilustres representantes do Partido Conservador. Desde 1837, quando Bernardo Pereira de Vasconcelos (1795
Educ. Pesqui.. Publicado em: 2015-12