WOMEN’S FEMORAL MASS CONTENT CORRELATES TO MUSCLE STRENGTH INDEPENDENTLY OF LEAN BODY MASS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/11/2019

RESUMO

RESUMO Introdução Há pouco consenso em relação à recomendação sobre o exercício mais efetivo para a integridade óssea, apesar de o exercício com peso apresentar como respostas recorrentes o aumento da força e da massa muscular. Contudo, entre mulheres as variações da força não dependem do desenvolvimento da massa muscular, tanto quanto em homens, mas o aumento da força tem evidenciado potencial para alterar o conteúdo mineral ósseo (BMC) em ambos os sexos. Objetivos O presente estudo analisou o potencial da força muscular, assim como da composição regional e corporal, ao associar o BMC do fêmur entre as mulheres jovens. Métodos Quinze universitárias (24,9 ± 7,2 anos) foram avaliadas quanto à composição regional e corporal por meio de absorciometria por duplo feixe de raios-X (DXA). A força muscular máxima foi avaliada por uma repetição máxima (1RM) nos exercícios de supino-reto (SR), puxada-alta (PA), flexão do joelho (FJ), extensão do joelho (EJ) e leg press 45° (LP45). A regressão linear analisou as relações de BMC com a composição regional e os valores de 1RM. Foram testadas medidas de dispersão e erro (R2aj e EPE), definindo p≤0,05. Resultados Entre as variáveis da composição corporal, apenas a massa magra corporal total associou-se aos valores de BMC femoral (R2aj=0,37, EPE=21,3 g). Em relação aos valores de força, 1RM no exercício de CE apresentou potencial de determinação sobre o BMC femoral (R2aj=0,46, EPE=21,3 g). Conclusão A aptidão da força muscular em exercícios para regiões próximas ao fêmur é relevante para o estado de mineralização femoral, com potencial associativo similar e independente à massa magra corporal. Recomenda-se, portanto, rotinas de treinamento para aumentar a força muscular da região próxima ao fêmur; adicionalmente, o aumento da força para diferentes regiões corporais pode potencializar o estímulo sobre a remodelação óssea, uma vez que é efetivo na alteração da massa magra corporal total. Nível de Evidência II; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com padrão de referência “ouro” aplicado).ABSTRACT Introduction There is limited consensus regarding the recommendation of the most effective form of exercise for bone integrity, despite the fact that weight training exercise promotes an increase in muscle mass and strength as recurrent responses. However, strength variations in women do not depend on muscle mass development as they do in men, but strength enhancement has shown the potential to alter bone mineral content (BMC) for both sexes. Objective This study analyzed the potential of muscle strength, as well as that of whole-body and regional body composition, to associate femoral BMC in young women. Methods Fifteen female college students (aged 24.9 ± 7.2 years) were assessed for regional and whole-body composition using dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Maximum muscle strength was assessed by the one-repetition maximum (1RM) test in the following exercises: bench press (BP), lat pulldown (LP), knee flexion (KF), knee extension (KE) and 45° leg press (45LP). Linear regression analyzed BMC relationships with regional composition and 1RM values. Dispersion and error measures (R 2 aj and SEE), were tested, defining p ≤0.05. Results Among body composition variables, only total lean body mass was associated with femoral BMC values (R 2 aj = 0.37, SEE = 21.3 g). Regarding strength values, 1RM presented determination potential on femoral BMC in the CE exercise (R 2 aj = 0.46, SEE = 21.3 g). Conclusions Muscle strength aptitude in exercises for femoral regions is relevant to the femoral mineralization status, having associative potential that is similar to and independent of whole-body lean mass. Therefore, training routines to increase muscle strength in the femoral region are recommended. In addition, increasing muscle strength in different parts of the body may augment bone remodeling stimulus, since it can effectively alter total whole-body lean mass. Level of Evidence II; Development of diagnostic criteria in consecutive patients (with universally applied reference ‘‘gold’’ standard).

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