Walking and walkability: do built environment measures correspond with pedestrian activity?

AUTOR(ES)
FONTE

Ambient. constr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/10/2019

RESUMO

Resumo Desde o surgimento do termo “caminhabilidade”, na década de 1990, muitas métricas foram desenvolvidas com o intuito de avaliar a qualidade do ambiente construído sob a ótica do pedestre. Mais recentemente, alguns pesquisadores têm buscado uma associação dessas métricas com o comportamento dos pedestres: melhores condições das calçadas e de seus entornos estão alinhadas com mais atividades de pedestres? A fim de investigar a relação do ambiente construído existente com a proporção de deslocamentos a pé, um indicador no nível da cidade (macro) e outro no nível do bairro (micro) foram desenvolvidos a partir de dados georreferenciados da cidade de São Paulo. Uma vez que os dados disponíveis sobre o transporte e o ambiente construído foram incorporados em um modelo de regressão linear, o o índice na escala do bairro (micro) e a proporção de deslocamentos a pé apresentaram uma forte correlação positiva (R2 ajustado = 0,797). Além da contribuição acerca da relação de métricas de caminhabilidade com dados de países em desenvolvimento, as discussões apresentadas neste artigo pretendem fornecer subsídios para a avaliação de desigualdades territoriais na mobilidade a pé, em especial as relacionadas à segregação socio-espacial.Abstract After the emergence of the term “walkability” in the 1990’s, many metrics have been developed with the aim of evaluating the quality of the built environment for pedestrians. More recently, researchers have also sought an association of these metrics with pedestrian behavior: do better sidewalk conditions and their surroundings correspond with higher pedestrian activity? To study the association of the built environment with the share of pedestrian movements, two different indexes, one at the city level (macro) and one at the neighborhood level (micro), were proposed using georeferenced data from São Paulo (Brazil). Once the available built environment and transport-related data were incorporated in a linear regression model, the neighborhood-level index (micro) and the share of pedestrian movements presented a strong positive correlation (adjusted R2 = 0.797). In addition to the contributions to the relationship of walkability scores with data from developing countries, the discussions presented in this paper intend to provide insights into the territorial disparities in pedestrian mobility, mainly those related to socio-spatial segregation.

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