"Você sabe como é, eles não estão acostumados com antropólogos!": uma análise etnográfica da formação de professores

AUTOR(ES)
FONTE

Pro-Posições

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-08

RESUMO

A escola passou, na segunda metade da década de 1990, por uma mudança significativa em suas funções sociais. A partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), ela foi convocada a contribuir com a socialização afetiva e sexual de adolescentes e jovens, via projetos de orientação sexual escolar. Entendia-se que a escola não deveria educar para a sexualidade, mas, sim, orientar. Essa nova demanda proporcionou uma série de debates sobre a escola e o que se deve fazer nela, além de ter sido o passo inicial para a configuração de cursos de formação de professores para o trabalho com orientação sexual na escola. Este artigo apresenta reflexões com base em pesquisas etnográficas realizadas em cursos de formação de professores e em salas de aula onde se desenvolviam projetos de orientação sexual na cidade do Rio de Janeiro. Descrevem-se as classificações relacionadas à sexualidade, à diversidade sexual e ao lugar da escola nesse debate.

ASSUNTO(S)

antropologia gênero diversidade sexualidade orientação sexual

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