VIVIDAÇÃO NA PELE RESTAURADA LIMITE ENTRE O VIVER E O MORRER DO PACIENTE GRANDE QUEIMADO E O CUIDADO DA EQUIPE HOSPITALAR / VIVIDAÇÃO IN THE RESTORED SKIN THE LIMIT BTWEEN TO LIVE AND TO DIE OF THE SEVERELY-BURNED AND THE HEALTH CARE TEAMS

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

O objetivo deste estudo foi refletir sobre o paciente grande queimado na situação-limite em que se encontra, e quais os recursos psicológicos presentes para que ele possa enfrentar, junto com as ações da equipe de saúde, o tratamento necessário. O adoecimento agudo põe este ser/paciente numa situação de (des)continuidade existencial. Desestabiliza-se emocionalmente, pela experiência vivida e pelo seu alto grau de morbidade. Precisa de força para suportar e enfrentar o tratamento e se (re)conhecer em seu sofrimento. Para compreender como essa experiência acontece e que sentido o paciente dá à situação, escolhi uma metodologia de cunho fenomenológico existencial e, através de entrevistas com os pacientes e com os profissionais da equipe, fui percorrendo o caminho que cunhei vividação, articulando-o ao que os estudiosos do cuidado podiam me dizer. Ouvindo as narrativas, pude concluir que, nessa experiência, a angústia revela-se, por um lado, pela incerteza e, por outro lado, pela certeza da finitude. Tanto no limite do paciente, quanto no cuidado da equipe hospitalar, ela é uma só. Ouvindo Frankl encontrei o sentido da vividação na coragem, na esperança e na solidariedade, enquanto que à luz de Heidegger, a angústia mobiliza o cuidar de si e o encontrar-se na solicitude, indicando que vividação é ação vívida e percorre a serenidade para manter-se corajosamente sendo.

ASSUNTO(S)

clinical psychology psicologia clinica existencialismo hospitalized children psicologos clinicos phenomenological psychology existencialism psicologia fenomenologica clinical psychologists criancas hospitalizadas

Documentos Relacionados