Viver o amor como o desespero: a angústia e a mulher / To live love as despair: anguish and the woman
AUTOR(ES)
Vivian Martins Ligeiro
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/06/2010
RESUMO
O presente trabalho tem como intuito investigar as possíveis implicações entre a angústia e a mulher. Nosso objetivo principal é pesquisar de que maneira a mulher experimenta a angústia e como este estado afetivo irrompe na vida psíquica feminina. Para tanto, recorremos a uma pesquisa na bibliografia psicanalítica sobre o tema, sobretudo na obra de Freud e no ensino de Lacan. Partimos da indicação daquele autor de que a angústia de castração, que se demonstra estruturante da vida psíquica do homem, não se apresenta como a base da angústia no outro sexo. O correlato da angústia de castração é o medo de perder o amor, que nos remete à investigação de um período arcaico da história da mulher: sua relação pré-edipiana com a mãe. Este primeiro enlace amoroso, que a mulher reeditará constantemente a cada novo encontro amoroso, servirá de base para toda sua vida erótica. Serviremo-nos, a fim de ilustrar esta questão, do romance O Amante, de Marguerite Duras, e da obra de Camille Claudel que demonstram a intrínseca relação devastadora entre a mulher, a angústia, o amor e a mãe.
ASSUNTO(S)
psicologia mulher angústia devastação erotismo woman anguish devastation eroticism
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3709Documentos Relacionados
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