Vivência do sofrimento moral na enfermagem: percepção da enfermeira
AUTOR(ES)
Barlem, Edison Luiz Devos, Lunardi, Valéria Lerch, Lunardi, Guilherme Lerch, Dalmolin, Graziele de Lima, Tomaschewski, Jamila Geri
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
Objetivando conhecer a percepção do sofrimento moral vivenciado, relacionando frequência e intensidade, realizou-se pesquisa Survey, utilizando escala Likert variando de 0 a 6 pontos, com 124 enfermeiras em hospitais do sul do Brasil, no ano de 2008. Mediante questionário autoaplicável e análise fatorial, foram identificados e validados quatro constructos. Os resultados finais foram obtidos através de três diferentes análises: 1) estatística descritiva; 2) análises de variância 3) regressão múltipla. O constructo que apresentou maior intensidade de percepção de vivência do sofrimento moral foi a falta de competência na equipe de trabalho (4,55), seguido pela negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (4,30), obstinação terapêutica (3,60) e desrespeito à autonomia do paciente (3,57). Em relação à percepção da frequência do sofrimento moral, destacou-se, novamente, o constructo falta de competência na equipe de trabalho (2,42), seguido da obstinação terapêutica (2,26), negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (1,71) e desrespeito à autonomia do paciente (1,42).
ASSUNTO(S)
enfermagem Ética em enfermagem competência profissional esgotamento profissional estresse psicológico
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