Vitrificação de ovócitos imaturos de bovinos utilizando etilenoglicol associado à trehalose e polivinilpirrolidona
AUTOR(ES)
Souza, M.R., Costa, E.P., Torres, C.A.A., Guimarães, J.D., Fagundes, L.M.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-10
RESUMO
Avaliaram-se os efeitos da vitrificação de ovócitos imaturos de bovinos utilizando o etilenoglicol (EG) associado à trehalose e à polivinilpirrolidona (PVP). Utilizaram-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos aleatoriamente em três tratamentos (T). TI - ovócitos não desnudados e não congelados, TII - ovócitos vitrificados com cumulus oophorus e TIII - ovócitos desnudados vitrificados. A percentagem de ovócitos recuperados e ovócitos com morfologia normal após a vitrificação foi diferente entre TII e TIII (92,2 e 72,6%; 79,0 e 63,6%, respectivamente). Os ovócitos normais foram cultivados à 38,5ºC em atmosfera de 5% de CO2 por 24 horas. Após o cultivo, os ovócitos foram fecundados e os embriões cultivados in vitro por sete dias. Foram encontradas diferenças entre tratamentos quanto às taxas de maturação nuclear, fecundação e clivagem (83,9, 70,0 e 44,0%; 17,5, 23,7 e 5,1%; 0,0, 0,0 e 0,0% para os tratamentos I, II e III, respectivamente). Apenas no TI foram obtidas mórulas e blastocistos (21,4%). Os procedimentos de vitrificação, segundo os protocolos utilizados, não são indicados para a criopreservação de ovócitos imaturos de bovinos.
ASSUNTO(S)
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