Vitiligo na infância: características clínicas e epidemiológicas
AUTOR(ES)
Silva, Cláudia Márcia de Resende, Pereira, Luciana Baptista, Gontijo, Bernardo, Ribeiro, Geraldo de Barros
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
FUNDAMENTOS - O vitiligo atinge de 0,5 a 4% da população mundial, e 25% dos casos se iniciam antes dos 10 anos. Embora prevalente, estudos epidemiológicos de vitiligo na infância são raros na literatura brasileira. OBJETIVO - Avaliar características clínicas e epidemiológicas do vitiligo na infância. MÉTODO - Realizado estudo descritivo em 73 crianças com vitiligo, atendidas no Ambulatório de Dermatologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Variáveis como sexo, idades ao início da doença e tratamento, superfície corporal acometida, forma clínica, localização, associação com doenças auto-imunes, história familiar de vitiligo e tratamento inicial foram avaliadas. A análise estatística foi realizada usando freqüências simples e comparação de médias pela análise de variância. RESULTADOS - 60,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A média de idade ao início da doença foi 5,7, e a do início do tratamento, sete anos. A superfície corporal acometida foi inferior a 1% em 71,8%, e a forma localizada foi detectada em 76,7% dos casos. A localização mais comum foi o segmento cefálico. O vitiligo em familiares foi observado em 30,1% dos casos. O hipotireoidismo foi detectado em um paciente, e 11% deles relataram a presença de doença auto-imune em familiares. O corticóide tópico foi o tratamento inicial na maioria dos pacientes. CONCLUSÕES - Os achados deste estudo ambulatorial são basicamente semelhantes aos encontrados em estudos realizados em outros países.
ASSUNTO(S)
auto-imunidade criança vitiligo vitiligo
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