VisÃo supersimÃtrica de modelos topolÃgicos e Branas em D=4 e D=5

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/12/2008

RESUMO

A linha principal dessa tese relaciona-se com teorias supersimÃtricas. Junta-se à essa linha principal uma discussÃo sobre propagadores de campos de Kalb-Ramond em branas. Na realidade os campos anti-simÃtricos sÃo outro fio condutor deste trabalho, aparecendo em quase todos os tÃpicos. Inicialmente, em branas do tipo delta de Dirac, tÃpicas dos modelos de Dvali de Randall-Sundrum, mostramos que a relaÃÃo que ocorre entre os propagadores de campos vetoriais em D=4 e D=5 dimensÃes espaÃo-temporais, continua vÃlida quando tratamos campos tensoriais anti-simÃtricos. Tal resultado subsidia especulaÃÃes de que campos tensoriais podem ser localizados na brana. No que tange a teorias com supersimetria, nossas investigaÃÃes se dividem em trÃs direÃÃes, a saber: 1) modelos topolÃgicos em D=5, no contexto da chamada pseudo-supersimetria, 2) construÃÃo de uma descriÃÃo plena do superespaÃo em D=5, inÃdita na literatura, a qual denominamos de superespaÃo intrÃnseco, para diferenciar da proposta de pseudo-supersimetria em D=5, 3) descriÃÃo do efeito Aharanov-Casher em uma teoria supersimÃtrica em D=4 com termo de quebra de Lorentz. Quanto a modelos topolÃgicos, realizamos a extensÃo pseudosupersimÃtrica em D=5, de um termo com estrutura anÃloga ao termo de Chern-Simons, mas envolvendo apenas o campo tensorial de gauge de Kalb-Ramond . Obtivemos a expansÃo completa dos supercampos e demonstramos em detalhes o nÃmero de graus de liberdade do tensor anti-simÃtrico de rank-2 em D=5. Uma vez que construÃmos a expansÃo completa do supercampo de Kalb-Ramond, determinamos o parceiro fermiÃnico do termo topolÃgico 5-dimensional. Por outro lado, insatisfeitos com o formalismo existente na literatura para tratar sistemas com supersimetria em (4+1) dimensÃes, especialmente tendo em vista aplicaÃÃes em teorias de branas, construÃmos o formalismo de superespaÃo N=1 - D=5. Encontramos os geradores, e, conseqÃentemente, as derivadas covariantes de supersimetria e mostramos que existe uma dependÃncia explÃcita da quinta coordenada. Este à um resultado que permite propagaÃÃo na dimensÃo extra, a qual nÃo à descrita no formalismo de pseudosupersimetria uma vez que sÃo usadas as mesmas derivadas covariantes de supersimetria de quatro dimensÃes. Escrevemos o Modelo de Wess-Zumino em cinco dimensÃes usando o formalismo de supersimetria intrÃnseca, assim como um supercampo vetorial, o que permitiu a construÃÃo de uma teoria manifestamente supersimÃtrica em D=5 com invariÃncia de gauge. Por fim, no contexto de uma teoria supersimÃtrica em D=4, utilizamos um ansatz para quebrar a simetria de Lorentz, simplesmente impondo que determinado campo do modelo à constante, ao mesmo tempo em que a supersimetria à preservada. Adicionamos o termo de Fayet-Illiopoulos, que nos fornece um potencial e a partir da presenÃa desse potencial escrevemos uma nova lagrangiana que permite obter o efeito Aharonov-Casher em uma teoria supersimÃtrica com termo de quebra de Lorentz. Vale a pena mencionar ainda, quatro apÃndices, a saber: convenÃÃo e revisÃo de espinores; formas diferenciais para supercampos; a prova detalhada da existÃncia de trÃs graus de liberdade on-shell em D=5 para o campo de Kalb-Ramond; e Ãlgebra de deSitter nas representaÃÃes vetorial e espinorial SO(1,4).

ASSUNTO(S)

fisica das particulas elementares e campos supersimetria modelos topolÃgicos efeitos quÃnticos

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