Violência simbólica no acesso das pessoas com deficiência às unidades básicas de saúde
AUTOR(ES)
França, Inacia Sátiro Xavier de, Pagliuca, Lorita Marlena Freitag, Baptista, Rosilene Santos, França, Eurípedes Gil de, Coura, Alexsandro Silva, Souza, Jeová Alves de
FONTE
Revista Brasileira de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
Estudo descritivo que objetivou caracterizar condições de acesso das pessoas com deficiência (PCD) nas Unidades Básicas de Saúde-UBS. Coletaram-se dados em janeiro de 2009 em 20 UBSF. Utilizou-se máquina digital e check list baseado na NBR 9050-ABNT. Os resultados apontaram: acesso urbano - ausência de semáforos (100%), de faixas para pedestres (100%), calçadas esburacadas (90%). Acesso nas UBSF: portas fora do padrão legal (30%) escadarias sem corrimão (20%), piso fora do padrão (75%); balcões em desacordo com padrão (20%); local do bebedouro dificulta a utilização por cadeirante (30%); não possui bebedouros ou filtros (15%); telefones instalados inadequadamente (55%); banheiros inacessíveis (96%). Apesar da legislação específica, o acesso das PCD na maioria das UBSF é permeado pela violência simbólica.
ASSUNTO(S)
enfermagem pessoas com deficiência acesso aos serviços de saúde estruturas de acesso
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