Violência por parceiro íntimo entre puérperas: fatores associados
AUTOR(ES)
Marcacine, Karla Oliveira, Abuchaim, Erika de Sá Vieira, Jardini, Larissa, Coca, Kelly Pereira, Abrão, Ana Cristina Freitas de Vilhena
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018
RESUMO
RESUMO Objetivo: Identificar o perfil e a autoestima de puérperas, bem como as características de seus bebês e companheiros e, verificar suas associações com a ocorrência de Violência por Parceiro Íntimo (VPI). Método: Estudo transversal, com 207 puérperas acompanhadas em um ambulatório público. Resultados: Não houve associação estatística entre as variáveis sociodemograficas, características pessoais e obstétricas com a ocorrência de VPI. As puérperas com baixa autoestima apresentaram maior risco de exposição à VPI (p<0,01; OR=2,01 e IC 95% [1,40-2.87]). As mães dos bebês que nasceram com o peso inadequado (2500g) apresentaram quase duas vezes mais chances de sofrerem violência (p<0,05; OR=1,74 e IC 95% [1.00-3.03]). As mulheres cujos companheiros não faziam uso de álcool apresentaram menos chances de exposição à VPI (p<0,05; OR=0,182 e IC 95% [0.03-0.93]). Conclusão: A baixa autoestima das mulheres, o peso inadequado do bebê e o uso de álcool pelo companheiro estiveram associados à ocorrência de VPI.
ASSUNTO(S)
violência por parceiro Íntimo violência doméstica violência contra a mulher gravidez período pós-parto enfermagem obstétrica
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