Violência do parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões nos resultados obstétricos e neonatais
AUTOR(ES)
Rodrigues, Driéli Pacheco, Gomes-Sponholz, Flávia Azevedo, Stefanelo, Juliana, Nakano, Ana Márcia Spanó, Monteiro, Juliana Cristina dos Santos
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Este estudo observacional, descritivo e analítico que objetivou identificar a prevalência de violência por parceiro íntimo (VPI) entre gestantes e classificá-la quanto ao tipo e frequência; identificar resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Foi desenvolvido com 232 gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal em uma maternidade pública. Os dados foram coletados por entrevista estruturada e nos prontuários e analisados com o programa SAS® 9.0. Entre as participantes, 15,5% sofreram VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4%, violência sexual. As mulheres que não desejaram a gestação tiveram maior chance de sofrer VPI (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 – 10,54]). Com relação às repercussões obstétricas e neonatais, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Conclui-se que para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação.
ASSUNTO(S)
violência contra a mulher gravidez maus-tratos conjugais saúde materno-infantil enfermagem materno-infantil
Documentos Relacionados
- Violência perpetrada por parceiro íntimo à gestante: o ambiente à luz da teoria de Levine
- Violência contra a mulher por parceiro íntimo: (in)visibilidade do problema
- Estimulação do parto com oxitocina: efeitos nos resultados obstétricos e neonatais
- Violência por parceiro íntimo na gestação: um enfoque sobre características do parceiro
- Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regiões do Brasil