Violencia de pareja en mujeres embarazadas en la Ciudad de México

AUTOR(ES)
FONTE

Revista de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-08

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à violência conjugal em mulheres grávidas. MÉTODOS: Analisaram-se dados de 383 mulheres seguradas do Instituto Mexicano del Seguro Social que procuraram o programa pré-natal em cinco unidades de medicina familiar da Cidade do México, entre setembro de 2003 e agosto de 2004. Essas mulheres responderam a um questionário de violência elaborado especificamente para o estudo. RESULTADOS: Das mulheres, 120 (31,1%) relataram ter sido expostas à violência psicológica e/ou física, e/ou sexual por parte de seu parceiro durante a gravidez atual, 10% reportaram violência combinada e 21% violência isolada. A violência psicológica foi a mais freqüentemente relatada (93% do grupo havia "sofrido violência"). Com relação à percepção sobre a violência, houve diferenças significativas entre o grupo que sofreu e o que não sofreu violência. Apenas 20,3% tinham conhecimento sobre os lugares onde as vítimas de violência eram atendidas. Os fatores associados significativamente à violência conjugal em grávidas foram: ser solteira (OR=3,02; IC 95%:1,17;7,83), viver em união livre (OR=2,22; IC 95%: 1,11;4,42), antecedentes de violência na infância da mulher (OR=3,08; IC 95%:1,62;5,85), consumo de bebidas alcoólicas pelo parceiro (OR=1,87; IC 95%:1,02;3,42) e presença de alterações emocionais (OR=4,17; IC 95%: 1,12;15,51). CONCLUSÕES: Os resultados reforçam os achados de outros estudos de que o problema de violência em mulheres grávidas no México continua sendo um problema freqüente.

ASSUNTO(S)

gestantes violência contra a mulher maus-tratos conjugais pesquisa nos serviços de saúde méxico

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