Violência contra a mulher: limites e potencialidades da prática assistencial
AUTOR(ES)
Silva, Ethel Bastos da, Padoin, Stella Maris de Mello, Vianna, Lucila Amaral Carneiro
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
OBJETIVO: Analisar as situações limitadoras e potencializadoras da prática assistencial das equipes de Saúde da Família à mulher em situação de violência. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa participante com 30 profissionais de seis equipes de saúde da família. A produção dos dados foi resultado de oito reuniões-oficinas. A análise dos dados se deu segundo a técnica de conteúdo temática. RESULTADOS: O acolhimento mostra-se potencializado com a escuta qualificada e elaboração de plano assistencial compartilhado com a usuária respeitando sua decisão e seu contexto familiar. Está limitado pelo entendimento de que a mulher deve relatar a violência para que seja possível propor uma intervenção. Recomenda-se retomar conceitos e práticas de gênero, direitos humanos e sociais para fortalecer ações acolhedoras. CONCLUSÃO: A visita domiciliar e o vínculo entre os profissionais e a usuária são considerados potencializadores do acolhimento e, como limite, observa-se a dificuldade de obter o relato da mulher que sofreu violência e de comprometê-la em um projeto assistencial.
ASSUNTO(S)
violência contra a mulher programa saúde da família enfermagem em saúde pública enfermagem em atenção primária enfermagem prática
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