Viga de concreto armado sujeita ao cisalhamento e torção: uma comparação entre a Norma Brasileira ABNT NBR 6118: 2014, ACI 318/2014 e a AASHTO
AUTOR(ES)
ANDRADE, R. C. de; BITTENCOURT, T. N.
FONTE
Rev. IBRACON Estrut. Mater.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-02
RESUMO
Resumo A maioria dos estudos sobre torção feitos até hoje contempla a torção pura, decorrente da aplicação exclusiva de um momento torsor em uma viga de concreto armado. Esta situação, no entanto, só é possível em laboratórios. Na prática, a grande maioria das vigas é submetida à combinação de forças de cisalhamento e torção, o que gera um estado de tensão mais complexo a ser analisado. O objetivo deste artigo é apresentar os modelos de cálculo das normas ACI 318/2014, AASHTO e ABNT NBR 6118: 2014 relacionadas ao cisalhamento e torção, e comparar alguns resultados com dados experimentais de Rahal & Collins [3]. É mostrado que, se o valor recomendado de 45º é usado para θ, os procedimentos normativos da ACI 318/2014 para a interação cisalhamento-torção fornecem resultados semelhantes comparados aos obtidos pela ABNT NBR 6118: 2014, porém esses resultados podem ser considerados muito conservadores. Se o limite inferior de 30º for utilizado, os resultados obtidos usando os dois códigos se divergem e resultados menos consistentes serão obtidos. Este artigo conclui que, usando o valor recomendado de 36º para θ, de acordo com as recomendações da AASHTO, resultados mais consistentes são obtidos.
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