Vidas desperdiçadas?: uma análise de Estamira, de Marcos Prado, e No quarto de Vanda, de Pedro Costa
AUTOR(ES)
Azeredo, Mônica Horta
FONTE
Estud. Lit. Bras. Contemp.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Vanda e Estamira seriam apenas mulheres comuns, inseridas em universos sociais desfavorecidos e em vias de extinção. Mas, alçadas pelas mãos de cineastas, são transformadas em personagens de si mesmas e ganham o lugar que historicamente lhes foi sempre negado: o da fala. Ao mesmo tempo em que aproximam o real do representado essas docu-ficções convidam à reflexão acerca do que Zygmunt Bauman define como "vidas desperdiçadas". Com uma linguagem cinematográfica contrária à dos cânones, os cineastas Marcos Prado e Pedro Costa contribuem, por meio de um raro recorte, para a construção identitária de parte das sociedades portuguesa e brasileira. E ainda que seja grande a distância espaço-temporal que separa essas duas mulheres, a comparação das obras é algo possível e fecundo.
ASSUNTO(S)
crítica cinematográfica representação gênero sociedade
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