Vida de vaso e capacidade de reidratação de flores de gladíolo armazenadas a seco em baixa temperatura
AUTOR(ES)
Costa, Lucas Cavalcante da, Araújo, Fernanda Ferreira de, Santos, Mirelle Nayana de Sousa, Lima, Paula Cristina Carvalho, Pereira, Ariana Mota, Finger, Fernando Luiz
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/12/2016
RESUMO
RESUMO: Normalmente, não é recomendado o condicionamento de hastes de gladíolo em água durante o armazenamento ou transporte. A hidratação das pétalas acelera a abertura das flores, mesmo em baixa temperatura, o que compromete a qualidade no momento da comercialização. No entanto, para essa espécie, ainda não foi estudado o efeito do armazenamento refrigerado prolongado a seco e nem o seu comportamento quando transferida para a água em temperatura ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida de vaso e a capacidade de reidratação de hastes florais de gladíolo após armazenamento a seco em baixa temperatura ( Gladiolus grandiflora Hort.). As hastes das cultivares Blue Frost, Gold Field, Traderhorn e Jester foram armazenadas a seco em temperatura de 5 ± 1 ºC e umidade relativa de 85% por 12, 24, 36 e 48 horas. As hastes controle permaneceram sempre em água deionizada. Após armazenamento, retornaram a água sob condição de temperatura ambiente (22 ± 1 ºC) e foram avaliadas quanto à vida de vaso (adotando o critério de descarte quando 50% das flores basais apresentaram perda de coloração e murcha), variação da massa de matéria fresca (%), taxa de absorção de água e taxa transpiratória, bem como o teor relativo de água das pétalas (%). Em condições de armazenamento a seco em baixa temperatura, por até 36 horas, a vida de vaso não foi afetada, embora tenha ocorrido reidratação incompleta das flores. A capacidade de reidratação da haste está relacionada com a abertura escalonada das flores ao longo da inflorescência.
ASSUNTO(S)
gladiolus grandiflora (hort.) armazenamento a seco armazenamento refrigerado vida de vaso teor relativo de água
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