Vida cotidiana após adoecimento mental: desafio para atenção em saúde mental
AUTOR(ES)
Salles, Mariana Moraes, Barros, Sônia
FONTE
Acta Paulista de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
OBJETIVOS: Procurou-se investigar como a doença mental afetou a vida cotidiana do paciente que está convivendo na sociedade e analisar as possibilidades de inclusão social encontradas pelos sujeitos da pesquisa. MÉTODOS: Utilizou-se a metodologia qualitativa para abordar este tema e o conceito de cotidiano de Agnes Heller como fundamento da pesquisa. Foram realizadas 13 entrevistas com pacientes de um hospital psiquiátrico e 9 com familiares, e o material coletado foi submetido à análise do discurso. RESULTADOS: Após o adoecimento mental há menos opções sociais e o rompimento com as atividades que esta população costumava realizar; porém, os pacientes encontram outros afazeres e novas possibilidades sociais, apesar de ainda serem necessários investimentos para inclusão social desta população. CONCLUSÕES: Indica-se que os serviços substitutivos valorizem as pequenas atividades da vida cotidiana, que geram autonomia e iniciam um processo de construção de um lugar social, sem esquecer os grandes desafios como a inclusão no mercado de trabalho e os relacionamentos afetivos.
ASSUNTO(S)
saúde mental hospitais psiquiátricos serviços de saúde mental pessoas mentalmente doentes
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